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Ciesp diz que demanda por área é maior
DE RIBEIRÃO PRETO
O interesse por áreas na
terceira etapa do distrito poderia ser muito maior se o
custo-benefício para as indústrias fosse menor e se
houvesse mais segurança em
relação ao cumprimento de
prazos pela prefeitura.
Essa é a avaliação do gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado
de São Paulo) em Ribeirão,
Fabiano Guimarães.
Segundo ele, a lista de
aproximadamente 80 empresas interessadas em áreas na
nova fase esconde, na verdade, uma demanda que é cerca de três vezes maior.
Um dos motivos para essa
distorção, de acordo com
Guimarães, é que o custo-benefício para instalação no
distrito já não é tão favorável,
pois fala-se em cerca de R$
110 o metro da área que será
vendida na nova fase.
"Com uma diferença pequena, as indústrias conseguem áreas em condomínios
fechados", afirmou ele.
Em um condomínio fechado, disse ele, as empresas podem compartilhar serviços
como segurança e logística.
Outro motivo que acaba
afugentando muitos empresários, segundo Guimarães,
é a falta de "segurança jurídica". "O empresário nunca sabe direito quando vai ser entregue a licença, quando vai
poder começar a obra."
A própria instalação do
distrito foi marcada por atrasos. As obras de infraestrutura só começaram em setembro de 2005, 11 anos após o
lançamento do projeto.
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