Ribeirão Preto, Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Ciesp diz que demanda por área é maior

DE RIBEIRÃO PRETO

O interesse por áreas na terceira etapa do distrito poderia ser muito maior se o custo-benefício para as indústrias fosse menor e se houvesse mais segurança em relação ao cumprimento de prazos pela prefeitura.
Essa é a avaliação do gerente regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) em Ribeirão, Fabiano Guimarães.
Segundo ele, a lista de aproximadamente 80 empresas interessadas em áreas na nova fase esconde, na verdade, uma demanda que é cerca de três vezes maior.
Um dos motivos para essa distorção, de acordo com Guimarães, é que o custo-benefício para instalação no distrito já não é tão favorável, pois fala-se em cerca de R$ 110 o metro da área que será vendida na nova fase.
"Com uma diferença pequena, as indústrias conseguem áreas em condomínios fechados", afirmou ele.
Em um condomínio fechado, disse ele, as empresas podem compartilhar serviços como segurança e logística.
Outro motivo que acaba afugentando muitos empresários, segundo Guimarães, é a falta de "segurança jurídica". "O empresário nunca sabe direito quando vai ser entregue a licença, quando vai poder começar a obra."
A própria instalação do distrito foi marcada por atrasos. As obras de infraestrutura só começaram em setembro de 2005, 11 anos após o lançamento do projeto.


Texto Anterior: Problemas estruturais foram resolvidos, afirma associação
Próximo Texto: Foco: 6ª Parada Gay de Ribeirão leva 10 mil pessoas às ruas
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.