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Negligência médica causou morte de chapeiro, diz sindicância da Saúde
DA FOLHA RIBEIRÃO
Sindicância instaurada pela Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto revela que a
morte do chapeiro Benedito
Ferreira, 60, no dia 8 de agosto, foi provocada por um traumatismo craniano e por negligência, imprudência e imperícia da equipe da UBDS
(Unidade Básica Distrital de
Saúde) Castelo Branco.
Em entrevista coletiva, a
secretária Carla Palhares disse que a investigação apontou
que Ferreira ficou mais de
quatro horas sem atendimento médico.
"A morte dele foi provocada por imprudência, negligência e imperícia da equipe
da unidade, mas ainda não é
possível apontar os culpados.
Demos prioridade a este caso
nas investigações de sindicâncias. Houve demora tanto
no atendimento quanto na
regulação", disse. Ela afirmou
que as investigações podem
levar o caso para fora da esfera administrativa.
O caso provocou mal estar
entre Carla e a prefeita Dárcy
Vera (DEM), que, durante
anúncio da saída do secretário da Casa Civil, Celso Steremberg, disse que soube do
fato pela imprensa.
Dárcy também cobrou rigor na apuração dos culpados
pela morte. "Se houve negligência, tem que ter nomes.
Porque não dá mais para abrir
sindicâncias sem algo de concreto. Quem errou? Quem falhou? Quero nomes na minha
mão", disse.
A morte de Ferreira não foi
a única neste ano em Ribeirão. Em junho, o mecânico
Luiz Zamariolli FIlho, 62,
morreu uma hora após ter alta da equipe médica da UBDS
do Quintino 2. A família dele
registrou ocorrência na polícia alegando que a morte poderia ter sido evitada caso o
atendimento fosse adequado.
No mês passado, foi aberta
sindicância para apurar a espera de 50 horas para internação da aposentada Maria
Adelaide de Melo, 65, na
UBDS do Castelo Branco.
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