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Sindicalista é morto com dois tiros na cabeça em Sertãozinho
Polícia Civil investiga se foi briga, acerto de contas ou drogas
LUIZA PELLICANI
ENVIADA ESPECIAL A SERTÃOZINHO
O sindicalista Wellington
Wagner Espagnol, 45, foi
morto dentro de sua sala no
Sindicato das Montagens,
Manutenção e Serviços Terceirizados de Sertãozinho,
por volta das 12h de ontem.
Espagnol, que era responsável pela tesouraria do sindicato, levou dois tiros de calibre 38 na cabeça e morreu
no local. Além disso, ele também era funcionário do Sindicato dos Metalúrgicos.
Segundo o delegado da
DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Sertãozinho
Targino Osório, um vizinho e
um pedreiro que trabalha na
frente do sindicato ouviram
os disparos e chamaram a
polícia. A Polícia Militar chegou a procurar os autores do
crime nas imediações do sindicato, mas não encontrou
nem o carro usado no crime.
As testemunhas disseram
ao delegado que viram um
homem correr até um Astra
prata que estava esperando
na esquina da José Bonini,
rua do sindicato. O carro saiu
em alta velocidade.
"Testemunhas anotaram o
número das placas do veículo. Já identificamos o proprietário, que está sendo procurado", disse Targino.
Como nada foi roubado do
escritório, a polícia investiga
três hipóteses para o assassinato: briga sindical, acerto
de contas e envolvimento
com drogas.
O presidente do sindicato,
Sebastião Vater Rodrigues,
51, afirmou que Espagnol
nunca comentou ter recebido
ameaças nem relatou problemas com drogas. "E estamos
desde 2007 lutando pelo nosso sindicato."
Ao delegado a mulher de
Espagnol -cujo nome não
foi revelado- também disse
que o marido nunca comentou ter recebido ameaças.
Segundo Rodrigues, o sindicato já possui registro no
Ministério do Trabalho, porém outros sete sindicatos
entraram na Justiça para tentar impedir sua instalação.
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