Ribeirão Preto, Quinta-feira, 17 de Março de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Casa fechada atrapalha combate à dengue Segundo a Prefeitura de Ribeirão, os agentes encontram cerca de 40% das residências sem ninguém presente Cidade já soma 3.585 casos da doença neste ano, afirma boletim divulgado ontem pela Secretaria da Saúde HÉLIA ARAUJO DE RIBEIRÃO PRETO Agentes da Divisão de Controle de Vetores de Ribeirão Preto têm encontrado cerca de 40% dos imóveis do município fechados. A situação dificulta o trabalho dos agentes na fiscalização e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, que transmite a dengue. Segundo a chefe do departamento, Maria Lúcia Biagini, as chamadas "casas-dormitórios", onde os moradores trabalham ou ficam ausentes até a noite, obrigam que os agentes alterem seus horários de trabalho para conseguir baixar esse índice. "Estamos trabalhando durante a noite. Em algumas regiões conseguimos baixar esse índice para até 25%." De acordo com ela, o número de moradores que se recusam a receber os agentes tem diminuído em relação a 2010. Só nos casos graves é preciso recorrer à Justiça. "Neste ano ainda não precisamos acionar o Ministério Público para entrar em nenhuma casa. Parece que a população tem entendido a importância do trabalho dos agentes e está colaborando." BALANÇO A Secretaria de Saúde de Ribeirão divulgou ontem que a cidade já tem 3.585 casos confirmados de dengue neste ano, um aumento de 11% em relação à semana anterior, quando eram 3.223. Foram 926 em janeiro, 2.547 em fevereiro e 112 neste mês. Uma morte causada pela doença foi confirmada na cidade, em 28 de janeiro. A região leste é a mais afetada (1.129 casos), seguida por oeste (795), norte (791), central (652) e sul (158) -60 são de origem desconhecida. Após Ribeirão, Ituverava é a cidade da região que tem o maior número de pessoas com dengue. Até ontem o município, com 38.699 habitantes, tinha confirmado 391 casos. Outros 533 aguardavam resultado dos exames. Araraquara vem logo em seguida, com 221 casos da doença. Barretos (147) e São Joaquim da Barra (177) também estão entre as cidades com mais casos na região. Texto Anterior: Saiba mais: Registro de veículo também é mudado para PR Próximo Texto: Futebol: Jogando em casa, Inter fica no 0 a 0 pela A-3 do Paulista Índice | Comunicar Erros

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