DA FOLHA RIBEIRÃO

Um dia após concluir a compra da Galo Bravo, Ricardo Mansur chamou uma reunião na usina, respondeu a perguntas e até se emocionou, dizem funcionários ouvidos pela Folha.
Entre os trabalhadores, Mansur parece inspirar confiança. "Todo mundo erra e todo mundo tem direito a uma segunda chance. Quem sabe a segunda chance dele não é aqui", disse o eletricista Fernando Velozo, 30.
O "erro" a que se refere é a falência das redes de varejo Mappin e Mesbla, nos anos 90, além do escândalo com o banco Crefisul, liquidado pelo Banco Central em 1999 com rombo de R$ 407 milhões.
Em 2001, Mansur foi preso por crime contra o sistema financeiro e, neste ano, precisou de autorização da Justiça para sair do país -por causa da quebra do Mappin.


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