DA FOLHA RIBEIRÃO

A carteira de trabalho assinada em agosto foi a melhor forma encontrada pelo agora vendedor Edson Vitor, 28, para se preparar para o filho que terá nos próximos meses.
"Por causa do meu filho estava buscando uma estabilidade maior, mais segurança", disse Vitor.
Ele conseguiu emprego em um ótica de Ribeirão Preto depois de passar três anos trabalhando como locutor em portas de loja, na informalidade.
No mês passado, Edson Vitor foi um dos 1.056 contratados pelo comércio na cidade -setor que mais gerou empregos no mês, ultrapassando o de serviços, que vinha na liderança até então.
No acumulado do ano, a ponta se inverte: serviços abriu 3.619 vagas e o comércio apenas 863.
Como os clientes voltaram às lojas, "o varejo está admitindo porque está precisando de gente para vender", diz Antônio Vicente Golfeto, presidente do Instituto de Economia da ACI-RP (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).


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