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Araraquara quer saber a razão do
nº alto de atestados
De janeiro a julho deste ano, servidores solicitaram cerca de 8.000 afastamentos
DE RIBEIRÃO PRETO
Nos sete primeiros meses
deste ano, a Prefeitura de
Araraquara recebeu quase
8.000 atestados médicos de
servidores municipais.
O elevado número levou o
município a solicitar um estudo para saber a causa dos
afastamentos.
A média de pedidos do primeiro trimestre foi de 914 por
mês, segundo dados da Secretaria da Administração.
No trimestre seguinte, o número saltou para 1.285.
Em 2009, a média mensal
foi de 900 atestados. O secretário da Administração, Delorges Mano, disse que a gestão irá checar quais são as
doenças mais frequentes.
"Vamos ver com o médico
do trabalho o que está acontecendo para saber o que pode ser feito", disse.
Em agosto, o prêmio assiduidade -item previsto em
acordo feito em maio entre
prefeitura e sindicato- foi
suspenso devido ao aumento
do número de atestados.
Nesta semana, outra medida para coibir as ausências
foi a redução do número de
faltas abonadas. Passou de
seis para três por ano.
O Sismar (Sindicato dos
Servidores Municipais de
Araraquara e Região) disse
que o servidor exerce seu direito em usar as faltas abonadas e que o prefeito Marcelo
Barbieri (PMDB), ao alterar a
lei, descumpriu o que foi firmado em acordo.
O presidente do sindicato,
Valdir Teodoro Filho, disse
que, se há abuso em faltas ou
em atestados, envolve uma
minoria e que não se pode
"penalizar a categoria".
O assunto será debatido
pela entidade em assembleia
na próxima quinta-feira.
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