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Ribeirão se mantém mais rica que 14 capitais brasileiras
DA FOLHA RIBEIRÃO
A situação de Ribeirão Preto
no cenário nacional em relação
ao PIB calculado pelo IBGE em
2006 ficou muito parecida com
a detectada pelo instituto no levantamento anterior da atividade econômica em 2005.
Em 2006, a soma de tudo o
que foi produzido em Ribeirão
foi maior que a de 14 capitais
brasileiras, incluindo cidades
mais populosas como São Luís
(MA), Natal (RN), Campo
Grande (MS), Maceió (AL), Teresina (PI) e João Pessoa (PB).
O PIB de Ribeirão também
superou em 2006 os de Florianópolis (SC), Aracaju (SE),
Cuiabá (MT), Porto Velho
(RO), Macapá (AP), Rio Branco
(AC), Boa Vista (RR) e Palmas
(TO). No levantamento anterior, a cidade também tinha um
volume de atividade econômica
superior ao de 14 capitais.
Com R$ 11,270 bilhões produzidos em 2006, Ribeirão Preto tinha naquele ano o 26º PIB
do país, mesma posição que
ocupava no levantamento anterior. A participação da cidade
no PIB de São Paulo foi de
0,6%, a mesma verificada em
2003, 2004 e 2005.
A freada no crescimento foi o
diferencial de Ribeirão entre
2005 e 2006. Em 2005, o PIB
da cidade crescera 16,2% em relação ao ano anterior. Em 2006,
o avanço foi de 11,8%.
Para Jordão Resende, analista financeiro do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em
Administração), em 2005 Ribeirão começava a aproveitar o
potencial de crescimento.
O desempenho econômico
das outras grandes cidades do
país também não mudou muito. Segundo o IBGE, na Região
Sudeste, as cidades que conseguiram os maiores ganhos de
PIB em 2006 em relação ao ano
anterior foram Campos dos
Goytacazes, no Rio de Janeiro
(0,3%), e Betim, em Minas Gerais (0,2%) -a primeira devido
à produção de petróleo e gás
natural; a segunda, por sediar
uma refinaria de petróleo e
uma fábrica da Fiat.
No estudo de 2006, outras
quatro cidades da região
-Franca, Araraquara, São Carlos e Matão- também tinham
PIBs superiores ao de algumas
capitais: Rio Branco (AC), Boa
Vista (RR) e Palmas (TO).
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