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Queda foi normal e PIB voltará a crescer, diz secretário de Matão
DA FOLHA RIBEIRÃO
Para o governo de Matão, a
queda de 9% do PIB per capita
em 2006 em relação ao ano anterior é uma "volta ao normal"
da economia local após o
"boom" do setor cítrico.
No auge do setor, o VA (Valor
Adicionado) -que ajuda a medir o repasse de ICMS do Estado aos municípios- da cidade
chegou a superar a casa de R$
1,2 bilhão em 2003, mas recuou
nos anos seguintes. Já em
2006, o VA medido foi de R$
914 milhões, menor do que os
calculados para 2007 e 2008.
"O que mostra que a tendência é que voltaremos a ver o PIB
crescer nas próximas divulgações. Não no ritmo que gostaríamos, mas temos que ver que
anormal foi 2003", disse o secretário municipal da Fazenda,
Moacir Bertaci. No ano do
"boom", o PIB per capita chegou a R$ 63.592 -40% a menos
do que o atual, R$ 38.040.
Além da reorganização econômica da citricultura, a dependência de uma commoditie
deixa a cidade sujeita a oscilações, analisou o secretário.
"Estamos a mercê deste setor. Porém, para tentarmos
equilibrar, teríamos que trazer
inúmeras pequenas e médias
empresas", disse. Matão é sede
de três das maiores produtoras
de suco e derivados: Citrosuco,
Citrovita e Louis Dreyfus.
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