Ribeirão Preto, Domingo, 18 de Abril de 2010 |
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Região volta à rota de obras ferroviárias
Modernização da malha férrea vai contar com investimentos públicos de ao menos R$ 64 milhões nos próximos anos
JEAN DE SOUZA DA FOLHA RIBEIRÃO Com investimento público de pelo menos R$ 64 milhões previsto para os próximos anos, cidades da região voltaram a ter nos trilhos ferroviários que impulsionaram seu crescimento no século passado uma nova plataforma de desenvolvimento econômico e urbano. O mais novo sinal de que o transporte ferroviário na região segue a tendência de valorização que vem obtendo em âmbito nacional veio de Ribeirão Preto, que anunciou na semana passada o plano de construir um novo ramal ferroviário no entorno da cidade. Serão sete novos quilômetros de trilhos que desviarão a malha ferroviária da área urbana da cidade com a maior economia na região. A desapropriação da área onde serão assentados os trilhos ficará sob responsabilidade da prefeitura, o projeto a cargo do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e a operação sob o comando da FCA, concessionária responsável pela malha ferroviária de Ribeirão. Os planos para o novo ramal, segundo a FCA, serão definidos assim que o projeto estiver pronto. Atualmente, a empresa movimenta parte do açúcar e álcool produzido na região. O novo ciclo de investimentos no setor ferroviário de Ribeirão coincide com a conclusão de estudos para obras em São Carlos, Serrana, Matão e Barretos. Nessas quatro cidades, somente em projetos técnicos estão sendo consumidos, desde 2008, R$ 4,5 milhões. O mais caro e ambicioso está sendo gestado em Serrana. Ao custo de R$ 2,4 milhões, o projeto para a construção de um terminal intermodal deve ficar pronto em 60 dias, segundo o diretor de Projetos e Desenvolvimento de Serrana, Guilherme Montanari. Se o prazo for cumprido, Montanari diz acreditar que será possível começar ainda neste ano a obra do intermodal, que na primeira fase terá investimento de R$ 16,4 milhões. Numa área de 600 mil m2, abrigará armazéns, silos e tanques integrados a terminais ferroviários, rodoviários e a um alcoolduto que, interligado a outras regiões do Estado, prevê transportar 17 bilhões de litros de etanol ao ano. Segundo Montanari, para a segunda fase do projeto está previsto um novo aporte de R$ 15 milhões. Em Barretos, a reforma do contorno ferroviário custará R$ 18 milhões. Segundo o vereador Paulo Correa (PR), deve ficar pronta 18 meses após licitação, prevista para daqui a 60 dias. Próximo Texto: Contorno de Araraquara está atrasado Índice |
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