Ribeirão Preto, Segunda-feira, 18 de Maio de 2009

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Virada Cultural reúne 120 mil na região

Araraquara, que teve o evento aberto anteontem pelo governador José Serra, atraiu 56 mil pessoas, com Titãs e MV Bill

Ribeirão atraiu 34 mil e Franca, 30 mil; nas três cidades da região, pessoas ficaram de fora porque os teatros abrigavam só 500

Silva Junior/Folha Imagem
Show da banda Cordel do Fogo Encantado, que fechou a Virada Paulista em Ribeirão ontem

JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO

Apesar do frio da madrugada, com termômetros marcando 14ºC, cerca de 120 mil pessoas na região lotaram os shows da 3ª Virada Cultural Paulista. A maratona de 24 horas de cultura, iniciada às 18h de anteontem, ocorreu em Ribeirão Preto, Franca, Araraquara.
Até as 21h, não havia estimativa do público total das 20 cidades que tiveram a Virada. Em Ribeirão, o evento atraiu 34.050 pessoas, segundo a Secretaria de Estado da Cultura.
Araraquara, que recebeu o Titãs, largou mais uma vez na frente, com o maior público da região: 56.406 pessoas. Em Franca, o público foi de 29.840 pessoas, sendo que o Fundo de Quintal atraiu mais gente. A estimativa de Ribeirão e Araraquara não inclui o Sesc.
Na região, o limite de lotação nos teatros municipais, de aproximadamente 500 lugares, gerou reclamação nas três cidades. Pessoas ficaram de fora, por exemplo, no show do J.J. Jackson, em Ribeirão, na dança flamenca Sapateiros, em Franca e na São Paulo Cia. de Dança, em Araraquara.
Em Ribeirão, neste ano, a organização optou por separar os shows: peças teatrais e dança no Teatro Municipal, e shows no Parque Permanente de Exposições, situação que acabou por dividir também o público.
"Queria ver o Cordel, depois, mas não dará tempo de chegar", disse o professor Divino Aizza, 53, na fila do teatro para ver ontem Tetê Espíndola.
Na abertura, às 18h, a banda Plebe Rude foi assistida por 400 pessoas no parque, segundo a Polícia Militar. Para a Blitz, à meia-noite, o público foi maior: 800. Cordel fechou a noite com 1.500 pessoas.
A secretária da Cultura, Adriana Silva, admitiu que a distância dos eventos gerou reclamação, assim como o limite do teatro. Uma opção possível é o Theatro Pedro 2º e a Esplanada. "Vale a pena discutir."


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