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Unidades de saúde de Ribeirão devem superlotar no pós-greve
Em protesto, os médicos só atenderam as emergências ontem e anteontem
DA FOLHA RIBEIRÃO
A paralisação dos médicos da
rede municipal de Ribeirão, ontem e anteontem, poderá ocasionar superlotação nas unidades de saúde nos próximos dias,
em razão da procura de pacientes que não foram atendidos.
A avaliação é de profissionais
que gerenciam as unidades.
Nos últimos dois dias, em protesto por melhores salários, os
médicos priorizaram as emergências, mandando para casa a
maior parte dos que tinham
consultas agendadas.
"A partir de amanhã [hoje] eu
entendo que será complicado",
disse o gerente da UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde)
Central, Celso Luiz Lopes. A
unidade é uma das mais movimentadas e 60% dos que foram
ao local ontem e anteontem
não foram atendidos.
Anteontem à noite, os médicos aprovaram em assembleia
que voltarão a paralisar o atendimento a consultas nas próximas segunda e terça. Se não
houver acordo, eles prometem
entrar em greve em 1º de junho.
Os médicos reclamam principalmente do salário-base de
R$ 2.300 e pedem incorporação de mais R$ 4.000.
O promotor da Cidadania de
Ribeirão, Sebastião Sérgio da
Silveira, ingressou com uma
medida cautelar pedindo que a
Justiça reconheça o movimento dos médicos como ilegal.
A Promotoria pede multa de
R$ 100 mil por dia, para a prefeitura e o sindicato dos médicos, em caso de greve. A ação
ainda não foi julgada.
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