Ribeirão Preto, Quarta-feira, 19 de Maio de 2010

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Unidades de saúde de Ribeirão devem superlotar no pós-greve

Em protesto, os médicos só atenderam as emergências ontem e anteontem

DA FOLHA RIBEIRÃO

A paralisação dos médicos da rede municipal de Ribeirão, ontem e anteontem, poderá ocasionar superlotação nas unidades de saúde nos próximos dias, em razão da procura de pacientes que não foram atendidos.
A avaliação é de profissionais que gerenciam as unidades. Nos últimos dois dias, em protesto por melhores salários, os médicos priorizaram as emergências, mandando para casa a maior parte dos que tinham consultas agendadas.
"A partir de amanhã [hoje] eu entendo que será complicado", disse o gerente da UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Central, Celso Luiz Lopes. A unidade é uma das mais movimentadas e 60% dos que foram ao local ontem e anteontem não foram atendidos.
Anteontem à noite, os médicos aprovaram em assembleia que voltarão a paralisar o atendimento a consultas nas próximas segunda e terça. Se não houver acordo, eles prometem entrar em greve em 1º de junho.
Os médicos reclamam principalmente do salário-base de R$ 2.300 e pedem incorporação de mais R$ 4.000.
O promotor da Cidadania de Ribeirão, Sebastião Sérgio da Silveira, ingressou com uma medida cautelar pedindo que a Justiça reconheça o movimento dos médicos como ilegal.
A Promotoria pede multa de R$ 100 mil por dia, para a prefeitura e o sindicato dos médicos, em caso de greve. A ação ainda não foi julgada.


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