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Cidade deve diversificar fontes de receita
FREE-LANCE PARA A FOLHA RIBEIRÃO
A cidade de Ribeirão Preto não
pode basear sua economia em
uma única fonte de produção, segundo os representantes de setores sociais ouvidos pela Folha.
Atualmente, o PIB (Produto Interno Bruto) da região é responsável por 2% da arrecadação total
do país.
De acordo com o diretor do Instituto de Pesquisas Sociais da
ACI-RP (Associação Comercial e
Industrial de Ribeirão Preto), Antônio Vicente Golfeto, atualmente, a região se mantém, principalmente, por meio da indústria, comércio e universidades.
"A cidade não pode mais ficar
acreditando que a única fonte de
subsistência dela seja proveniente
da cana. Os investimentos no setor industrial e universitário
atualmente mantêm a cidade. O
HC é um exemplo na área médica.
A tendência na área comercial é
que o movimento aumente em razão da instalação de indústrias",
afirma Golfeto.
Para o economista Paulo Dantas, depois do fim do Proálcool,
na década de 90, a região ainda
não definiu qual será a sua principal fonte de renda.
"No início do século, tínhamos
o café, que, depois, se estendeu
para a cana. Imagino que, futuramente, não vá existir um elemento principal de renda, mas vários.
Acho que a educação e a saúde
vão passar a ser a principal mola
de propulsão para outras fontes,
como indústrias e comércio",
afirmou Dantas.
Mesmo assim, o usineiro Maurílio Biagi diz acreditar que a cana
ainda é a principal fonte de renda
da cidade e que foi responsável
pela vinda de muitas empresas.
"O álcool foi responsável não só
pelo impulso da região com o
Proálcool, como também trouxe
muitas empresas para a região",
afirma Biagi.
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