Ribeirão Preto, Sábado, 19 de Junho de 2010

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Justiça condena 12 membros de quadrilha por tráfico de drogas

Mãe e filha eram "cabeças" do esquema, aponta a Promotoria

LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Doze integrantes de uma quadrilha ligada à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), presa em setembro de 2008 em Brodowski acusada de coordenar o tráfico de drogas na região, foram condenados em primeira instância pela Justiça. Cabe recurso.
Juntos, os acusados terão que cumprir 135 anos de prisão -as penas vão de dois a 31 anos de cadeia. Mãe e filha, apontadas como as chefes do bando, receberam as penas mais altas.
A filha, Roberta da Silva Sarris, foi condenada a 24 anos e a mãe, Luciana Silva, a 31 anos, ambas sem liberdade condicional.
O processo se desenrola desde 2008, quando o Ministério Público autorizou escutas telefônicas e quebra do sigilo bancário das chefes e de outros membros do grupo. O promotor Leonardo Leonel Romanele traçou organograma com funções de cada um dos acusados na quadrilha.
As investigações apontaram que Luciana comandava a quadrilha por celular de uma cadeia vizinha e Roberta avisava os comparsas quando havia risco de alguém ser preso, planejava fugas e dava abrigo.
O advogado de Roberta, Ricardo Augusto Tormena, irá recorrer. "Esse caso inspira cuidados. Minha cliente receberá a informação dentro de alguns dias, se os grevistas do judiciário cooperarem. Depois vamos estudar todas as medidas", disse. Procurada, a advogada de Luciana não foi encontrada.


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