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Justiça condena 12 membros de quadrilha por tráfico de drogas
Mãe e filha eram "cabeças" do esquema, aponta a Promotoria
LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
Doze integrantes de uma
quadrilha ligada à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), presa em
setembro de 2008 em Brodowski acusada de coordenar o tráfico de drogas na região, foram condenados em
primeira instância pela Justiça. Cabe recurso.
Juntos, os acusados terão
que cumprir 135 anos de prisão -as penas vão de dois a
31 anos de cadeia. Mãe e filha, apontadas como as chefes do bando, receberam as
penas mais altas.
A filha, Roberta da Silva
Sarris, foi condenada a 24
anos e a mãe, Luciana Silva,
a 31 anos, ambas sem liberdade condicional.
O processo se desenrola
desde 2008, quando o Ministério Público autorizou escutas telefônicas e quebra do sigilo bancário das chefes e de
outros membros do grupo. O
promotor Leonardo Leonel
Romanele traçou organograma com funções de cada um
dos acusados na quadrilha.
As investigações apontaram que Luciana comandava
a quadrilha por celular de
uma cadeia vizinha e Roberta
avisava os comparsas quando havia risco de alguém ser
preso, planejava fugas e dava abrigo.
O advogado de Roberta,
Ricardo Augusto Tormena,
irá recorrer. "Esse caso inspira cuidados. Minha cliente
receberá a informação dentro de alguns dias, se os grevistas do judiciário cooperarem. Depois vamos estudar
todas as medidas", disse.
Procurada, a advogada de
Luciana não foi encontrada.
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