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154 ANOS ESTRANGEIROS
Vocação pecuária traz holandês a Ribeirão
Vladimir Walk veio ao Brasil para atuar com melhoramento genético
Ele afirma que trocou a bicicleta, veículo que é tradicional em seu país, pela "mania" de dirigir carros do brasileiro
DE RIBEIRÃO PRETO
Desde a faculdade, o holandês Vladimir Walk, 40,
sempre alimentou o desejo
de trabalhar em algum país
da América do Sul, pela vocação agropecuária da região.
A história de Vladimir com o
campo vem de família. Ele
nasceu em Beers, a mesma
cidade onde sua mãe cresceu, em uma fazenda de leite.
Vladimir cursava zootecnia quando surgiu a oportunidade de fazer estágio no exterior. Logo pensou na América do Sul. "Mas não consegui e fui para a Nova Zelândia. Mas tive amigos que fizeram estágio no Chile e no Peru. Falaram que o relacionamento com as pessoas era
mais aberto, fácil de lidar."
Após formado, a empresa
multinacional onde trabalhava o mandou para o lado
oposto de seu desejo. Vladimir viveu por cinco anos na
Tailândia.
Em 2008, surgiu a oportunidade de trabalhar em uma
empresa de melhoramento
genético, em Sertãozinho.
Mudou-se no mesmo ano.
"Em todo o tempo em que
morei em Bancoc, só tive cinco amigos tailandeses. Aqui,
em apenas três meses, conquistei muitos amigos", diz.
Vladimir decidiu morar
em Ribeirão, apesar de a empresa estar em Sertãozinho.
O carro é o grande aliado, diferente do país das bicicletas
onde nasceu.
"Todo mundo aqui usa
carro. Estou ficando meio
brasileiro", brinca.
Além da agropecuária,
Vladimir divide outra paixão
com os brasileiros: o futebol.
Na empresa, mandou construir um campo de futebol.
Na Copa, aposta na Espanha.
O coração, porém, está com a
Holanda. "E depois, com o
Brasil."
(JULIANA COISSI)
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