Ribeirão Preto, Sábado, 19 de Dezembro de 2009

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Comércio tem alta de 1,6% em novembro

Com 7,25% de aumento, o setor de eletrodomésticos teve o melhor desempenho, segundo o Sincovarp

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

O comércio de Ribeirão Preto registrou alta de 1,66% nas vendas no mês de novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. O segmento que mais contribuiu com o aumento foi o de eletrodomésticos, com alta de 7,25%.
Em seguida aparecem as vendas de calçados, com aumento de 5,75%, e o setor de óticas, com 5,33%. Os números são da pesquisa do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto).
O economista Marcelo Bosi Rodrigues disse que o aumento é pequeno, mas é característico do mês que antecede o Natal. "É comum as pessoas segurarem as compras nesse mês."
No caso dos eletrodomésticos, o principal motivo para o aumento nas vendas foi a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Já nos segmentos de calçados e óticas, a alta é puxada pela queda do dólar. "Em óticas e lojas de calçados há muitos produtos importados, e a redução no dólar reduziu os custos e atraiu mais compradores."
O gerente da loja Ricardo Eletro localizada no calçadão do centro de Ribeirão, Tarciso Constantino, disse que as vendas de eletrodomésticos cresceram 23,12% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2008.
"A redução do IPI antecipou as compras de Natal. Quem esperava para comprar em dezembro, comprou antes por causa da especulação de que poderia acabar o desconto", disse Constantino.
Com o aumento nas vendas, o gerente informou que também precisou aumentar o quadro de funcionários.
Segundo Rodrigues, a maior surpresa da pesquisa foi a queda das vendas no segmento livraria/papelaria -baixa de 3,20%. "Esperávamos ao menos uma estabilidade", disse o economista do Sincovarp.
O motivo para a queda, de acordo com a pesquisa, é que os comerciantes desse segmento diversificaram os produtos para garantir as vendas. "As lojas deixaram de vender exclusivamente um produto. Hoje você entra numa livraria e nota uma grande variedade de produtos, até mesmo de informática", disse Rodrigues.
Outra surpresa foi o fraco rendimento do setor de vestuário, que só cresceu 0,14%. "A ligeira elevação foi bem menor que no ano passado, que foi um ano muito bom para o setor", disse Rodrigues, que esperava uma alta de vendas maior.


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