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Comércio tem alta de 1,6% em novembro
Com 7,25% de aumento, o setor de eletrodomésticos teve o melhor desempenho, segundo o Sincovarp
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
O comércio de Ribeirão Preto registrou alta de 1,66% nas
vendas no mês de novembro,
na comparação com o mesmo
período do ano passado. O segmento que mais contribuiu
com o aumento foi o de eletrodomésticos, com alta de 7,25%.
Em seguida aparecem as vendas de calçados, com aumento
de 5,75%, e o setor de óticas,
com 5,33%. Os números são da
pesquisa do Sincovarp (Sindicato do Comércio Varejista de
Ribeirão Preto).
O economista Marcelo Bosi
Rodrigues disse que o aumento
é pequeno, mas é característico
do mês que antecede o Natal.
"É comum as pessoas segurarem as compras nesse mês."
No caso dos eletrodomésticos, o principal motivo para o
aumento nas vendas foi a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).
Já nos segmentos de calçados e óticas, a alta é puxada pela
queda do dólar. "Em óticas e lojas de calçados há muitos produtos importados, e a redução
no dólar reduziu os custos e
atraiu mais compradores."
O gerente da loja Ricardo
Eletro localizada no calçadão
do centro de Ribeirão, Tarciso
Constantino, disse que as vendas de eletrodomésticos cresceram 23,12% em novembro,
na comparação com o mesmo
mês de 2008.
"A redução do IPI antecipou
as compras de Natal. Quem esperava para comprar em dezembro, comprou antes por
causa da especulação de que
poderia acabar o desconto",
disse Constantino.
Com o aumento nas vendas,
o gerente informou que também precisou aumentar o quadro de funcionários.
Segundo Rodrigues, a maior
surpresa da pesquisa foi a queda das vendas no segmento livraria/papelaria -baixa de
3,20%. "Esperávamos ao menos uma estabilidade", disse o
economista do Sincovarp.
O motivo para a queda, de
acordo com a pesquisa, é que os
comerciantes desse segmento
diversificaram os produtos para garantir as vendas. "As lojas
deixaram de vender exclusivamente um produto. Hoje você
entra numa livraria e nota uma
grande variedade de produtos,
até mesmo de informática",
disse Rodrigues.
Outra surpresa foi o fraco
rendimento do setor de vestuário, que só cresceu 0,14%. "A ligeira elevação foi bem menor
que no ano passado, que foi um
ano muito bom para o setor",
disse Rodrigues, que esperava
uma alta de vendas maior.
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