Ribeirão Preto, Quinta-feira, 20 de Agosto de 2009

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Igrejas se "blindam" contra a violência

Em menos de um mês, três igrejas foram furtadas ou roubadas na região

Cerca elétrica, câmeras e fim da divulgação de balanço financeiro estão entre as medidas tomadas por igrejas da região


DOUGLAS SANTOS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Cerca elétrica, câmeras de vigilância, segurança particular, cadeados, chaves "tetra" e até o apoio da Guarda Civil Municipal, além do fim da divulgação do balanço financeiro nos murais das igrejas. Todas as medidas estão sendo adotadas para tentar minimizar os constantes furtos e assaltos em igrejas da região de Ribeirão Preto.
Em Ribeirão, duas igrejas já instalaram câmeras de segurança e cerca elétrica, enquanto outras duas já têm cerca e solicitaram a compra de câmeras.
Na igreja Nossa Senhora dos Pobres, três furtos e um roubo aconteceram neste ano. Segundo o padre Gilberto Kasper, um homem armado com uma faca entrou no local após a missa e fugiu com os R$ 100 do dízimo. Na mesma igreja, uma mulher que se fingia de grávida furtou três bolsas numa missa.
Já na igreja Cristo Operário, uma imagem de bronze foi furtada e, por causa dos constantes problemas, no local foi colocada uma imagem de cimento. Para evitar problemas do gênero, o Santuário Nossa Senhora Aparecida instalou há dois anos duas câmeras, cerca elétrica e contratou vigia para reforçar o monitoramento. "Após a colocação, não houve mais problemas de segurança", disse Wagner Luís Gomes, padre do santuário.
Segundo a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), cada paróquia é livre para tomar as medidas que forem necessárias para evitar furtos e assaltos.
Os problemas não são restritos a Ribeirão. Em Severínia, na última semana, três homens armados com revólveres e facas renderam o padre e mais três funcionários da Casa Paroquial e levaram R$ 4.500.
O padre Deguiomar Mario Russo disse que mandou instalar um alarme esta semana.
Outros problemas foram registrados em Cajuru, onde a igreja matriz teve prejuízo de R$ 40 mil, e Pradópolis. Em Cajuru, a pastoral que ajuda na manutenção da igreja disse que estuda a implantação de alarmes e contratação de vigia.


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