Ribeirão Preto, Domingo, 20 de Setembro de 2009

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Pontos escuros ou desertos são escolhidos para consumo

DA FOLHA RIBEIRÃO

Além do antigo galpão da Ceagesp outras regiões escuras e pouco movimentadas à noite, como a avenida Quito Junqueira, na zona norte, e pontos do quadrilátero central, são os locais escolhidos para o consumo do crack.
Na última quarta, Luana (nome fictício), 19, falou com a Folha de sua dependência de crack sob o teto de um despachante na Duque de Caxias, no centro. Com ela estavam cinco homens que vivem nas ruas.
Sua primeira tragada em um cachimbo foi aos 16, na rua. Ela disse evitar a Baixada, onde os policiais "são muito folgados". "Uma vez eu estava deitada, não estava fazendo nada, a policial já chegou jogando spray de pimenta no meu olho."
Antônio (nome fictício), 50, estava com uma adolescente, um morador de rua e um jovem fumando pedra na Quito Junqueira. Contou que teria muito dinheiro, se quisesse, só transformando cocaína em crack.
Segundo a porta-voz da PM Lilian Caporal Nery, sempre que locais são identificados como pontos de uso e venda, a polícia faz operações e os usuários migram para outros pontos. Sobre as denúncias de usuários, ela disse não haver reclamações de abordagem fora dos procedimentos operacionais.


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