Ribeirão Preto, Terça-feira, 21 de Abril de 2009

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HC compra área para ampliar emergência

Intenção do hospital é ampliar a sua capacidade de atendimento para os casos de alta complexidade

DA FOLHA RIBEIRÃO

O HC (Hospital das Clínicas) de Ribeirão Preto comprou um terreno na rua Bernardino de Campos, região central da cidade, para ampliar sua Unidade de Emergência, que funciona na mesma rua.
Segundo o supervisor médico do HC-UE, Fábio Fernandes Neves, a negociação entre o hospital e a família proprietária do terreno, onde hoje existe um estacionamento, durou cerca de dez anos e foi preciso de intermediação da Promotoria para que a compra se concretizasse, no mês passado.
"Participamos mais como um fiscal do processo, porque o imóvel é de grande importância para a UE. Existem equipamentos que só podem ser instalados no andar térreo, como alguns de radioterapia, e hoje a unidade é pequena", disse o promotor da Cidadania, Sebastião Sérgio da Silveira.
De acordo com Neves, a ideia do hospital é ampliar sua capacidade de atendimento para os casos de alta complexidade, mas ainda não há planta ou projeto para a construção de uma nova ala para a UE.
"Não existe previsão de agora começarmos uma obra naquele local. Será formada primeiro uma comissão para estudar a planta", disse Neves.
Segundo o supervisor médico, a prioridade, antes de obras na UE, é concluir o HC Criança, o que, na visão da Promotoria, é um erro. "Estamos precisando urgentemente resolver o problema da urgência e da internação do idoso, que ninguém quer receber. A natalidade está caindo, mudou o perfil do paciente", afirmou Silveira.
As obras do HC Criança, vinculado à USP (Universidade de São Paulo), foram iniciadas em 2005 e a previsão é que sejam concluídas até o ano que vem, de acordo com o projeto original da unidade.
Independentemente de investimentos futuros no HC-UE, a secretária da Saúde de Ribeirão, Carla Palhares, diz querer negociar a consolidação de uma central única de regulação, para que as vagas do hospital sejam visíveis à prefeitura, como ficam disponíveis as vagas da Beneficência Portuguesa e da Santa Casa. "Será um segundo passo do nosso trabalho de gestão", disse a secretária. Hoje, as vagas do HC-UE são controladas pela central do DRS (Departamento Regional de Saúde), vinculado ao Estado.


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