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Sem médico, dois postos de saúde são fechados
Fato ocorreu no final de semana nas UBDSs da Vila Virgínia e Quintino
Profissionais suspendem horas extras e pacientes são encaminhados para UBDS Central, lotada
DE RIBEIRÃO PRETO
Quem precisou de atendimento médico no fim de semana encontrou portas fechadas em pelo menos duas
UBDSs (Unidade Distrital Básica de Saúde): Vila Virgínia
e Quintino.
Sem médicos, que suspenderam as horas extras neste
mês por falta de acordo salarial, a Secretaria da Saúde direcionou os pacientes para a
UBDS Central, disponibilizando transporte.
A sobrecarga gerou espera
e fez muita gente voltar para
casa sem avaliação médica.
"A atendente disse que a
gente pode esperar, mas não
tem previsão quando vamos
conseguir atendimento. Melhor ir para casa e se cuidar
por lá do que ficar a toa
aqui", disse a funcionária
pública, Sulei Tomici, 40,
que ontem à tarde levou a
amiga Arlete Teixeira, 43, à
UBDS Central.
Com dores de garganta, o
vendedor Lucas Silva de Freitas, 20, disse que tentava,
desde sexta, ser atendido na
UBDS do centro. "A demora é
longa e, por isso, já comecei a
tomar remédio para faringite
em casa", disse.
Na CSE (Centro de Saúde
Escola) do Sumarezinho, a
espera era por um pediatra.
"Fomos ao Quintino, mas
disseram que não tem médico", disse a auxiliar de produção Rosângela Menezes de
Oliveira, 32, que acompanhava a sobrinha de cinco anos,
que estava com febre.
O microempresário José
Ivan Fernandes, 43, já tinha
passado com a filha na
UBDSs Castelo Branco e Central. "Falaram para vir para
cá [CSE Sumarezinho]. Desanima, a gente paga tanto encargo para esse atendimento
ruim. Vou pagar um convênio particular porque não dá
para passar por isso", disse.
No sábado, na UBDS Vila
Virgínia, duas pessoas orientavam os paciente a procurarem atendimento no centro.
No posto, estava afixada a
faixa "Lutamos para você ser
bem atendido". A prefeitura
tenta contratar médicos para
suprir o deficit.
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