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Câmara deixa com Dárcy ônus com mototáxi
Legislativo criará lei mais genérica e transferirá para a Transerp regras polêmicas
DE RIBEIRÃO PRETO
A Câmara de Ribeirão Preto decidiu anteontem que
não vai votar o projeto de lei
que regula o serviço de mototáxi como ele foi proposto pela prefeita Dárcy Vera (DEM).
Como o texto prevê detalhes nas regras que causaram
queixas até entre os motociclistas, a Casa preferiu evitar
o desgaste e fará projeto
substitutivo para tornar a lei
mais "genérica", como definiu o presidente Cícero Gomes da Silva (PMDB).
A criação das regras mais
polêmicas ficará a cargo exclusivo da prefeitura, via
Transerp (Empresa de Transito e Transporte de Ribeirão
Preto). Com isso, o Legislativo devolve para a prefeita o
ônus político da medida.
"Vamos autorizar [a regularização], mas a regulamentação tem de ficar para a prefeitura", disse Cícero.
A prefeitura disse ontem
que só se manifestará sobre a
posição da Câmara quando a
nova proposta for aprovada e
enviada ao governo.
Entre os pontos polêmicos
do projeto, está a limitação
do número de autorizações
para mototáxis na cidade
(mil profissionais, no máximo). A categoria diz existir
cerca de 3.000 mototaxistas
em Ribeirão -levantamento
oficial apontou 800.
A idade mínima dos passageiros e a exigência de "ficha-limpa" para quem quiser
trabalhar na atividade também são itens questionados
pelos profissionais.
"Se até os políticos têm
problemas com a Justiça,
porque os mototaxistas que
já pagaram pelo que fizeram
não podem trabalhar?", disse o diretor do sindicato da
categoria, Rogério Batata, 33.
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