Ribeirão Preto, Quinta-feira, 22 de Janeiro de 2009

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Dirigente teme a desaceleração de investimentos

DA FOLHA RIBEIRÃO

Na avaliação do presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, a diminuição no repasse de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pelos Estados aos municípios em janeiro é preocupante e, se mantida ao longo do ano, pode desacelerar os investimentos em todo o país, gerando desempregos de forma direta e indireta.
"No Brasil, o ICMS é o principal imposto e responde por 20% da arrecadação do país. E 40% dos investimentos públicos são feitos pelas prefeituras, o que é muito expressivo. No início, os cortes serão no custeio da máquina pública, em contas de energia elétrica, telefone, material de consumo. Depois, passa a ser nos investimentos. E aí, entramos numa ciranda de desaquecimento", disse Ziulkoski.
Do total de ICMS arrecadado pelo Estado, 25% é repartido entre os municípios, de acordo com o índice de participação de cada um deles em relação aos recursos.


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