Ribeirão Preto, Sábado, 22 de Janeiro de 2011

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Anac libera Leite Lopes com pista molhada

Veto às operações caiu ontem, após a retirada do excesso de borracha

Restrição havia sido imposta na quinta-feira da semana passada, o que causou problemas aos passageiros

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO

Caiu ontem, após uma semana de duração, o veto às operações com pista molhada no aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) liberou o uso da pista sob chuva depois que o Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) enviou o relatório sobre as condições atuais de atrito do asfalto.
Por volta das 17h30, a Anac informou que já havia encaminhado a liberação à FAB (Força Aérea Brasileira), a quem compete emitir o Notam (sigla em inglês para aviso aos aviadores).
O diretor regional do Daesp, Álvaro Cardoso Júnior, disse, às 18h45, que a torre de controle do Leite Lopes havia confirmado o fim das restrições de pouso.
O veto às operações no Leite Lopes com pista molhada foi determinado pela Anac na quinta-feira da semana passada. O motivo era o excesso de borracha na pista, que reduz o atrito do asfalto.
Depois da determinação da agência, o Daesp iniciou a retirada da borracha, em serviço feito durante as madrugadas. Ontem, o trabalho foi concluído, assim como a medição do atrito feita pela empresa Dynatest.
O relatório emitido pela empresa, segundo o Daesp, atestou que o coeficiente de atrito estava dentro das normas de segurança.

TRANSTORNOS
Durante a vigência da proibição de pousos e decolagens com pista molhada, houve caos no Leite Lopes durante ao menos três dias.
No último caso, anteontem, a chuva fechou o aeroporto, o que afetou 11 voos -oito foram cancelados e três sofreram atrasos. Passageiros chegaram a ser levados de ônibus para o aeroporto internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Segundo o diretor regional do Daesp, o excesso de borracha deveria ter sido retirado da pista em novembro, não fossem problemas na licitação para contratação da empresa que faria o serviço.
Cardoso Júnior disse que a situação da pista continuará a ser monitorada e que é possível que os serviços rotineiros de desemborrachamento tenham de ocorrer em intervalos mais curtos, por causa do aumento do tráfego aéreo.
O ano passado fechou com fluxo de 677,7 mil passageiros no terminal, um aumento de 43% ante o movimento registrado em 2009.


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