DA FOLHA RIBEIRÃO

Com o aumento da mecanização na colheita de cana, a construção civil tem servido de válvula de escape para migrantes que têm perdido postos no campo, embora haja novos postos em culturas como amendoim e goiaba.
"O volume de pessoas que deixam seus Estados e chegam ao interior é o mesmo de outros anos. O pessoal precisa de emprego e não deixa de vir", disse Inês Facioli, coordenadora da Pastoral do Migrante de Guariba.
Para o pesquisador do IEA Sérgio Torquato, a realocação dos trabalhadores em outras culturas seria uma forma de minimizar o impacto da mecanização, mas esse efeito não é imediato.
O pesquisador disse que parte do contingente da mão de obra da cana poderá se especializar e se assegurar no setor. "Falta trabalhador especializado para o corte mecanizado, mas alguns ficarão excluídos desse processo."


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