|
Texto Anterior | Índice
Torcida organizada ameaça "boicotar" o novo Comercial
PAULO GODOY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
O Comercial corre o risco
de chegar ao seu centenário,
comemorado em outubro do
ano que vem, sem o apoio de
sua torcida em Ribeirão.
A manobra do empresário
Nelson Lacerda para fundir o
Comercial e o Ribeirão Futebol Clube, pertencente ao
grupo Leão, desagradou as
duas torcidas organizadas,
cujos representantes votaram contra a união das equipes, aprovada por 42 conselheiros na última quinta.
O Ribeirão FC tem vaga na
Série A-2 do Paulista graças
ao antigo Votoraty, que no
início do ano se transferiu de
Votorantim para Ribeirão
Preto e mudou de nome.
Com a fusão, o Comercial
usará tanto o CNPJ do Votoraty quanto o lugar na série
A-2. Com isso, o time de Ribeirão deixa a A-3. A união
deu origem ao Comercial Ribeirão Futebol Clube.
O gestor do Comercial,
Nelson Lacerda, adquiriu
50% da equipe. O contrato é
de 25 anos, com multa rescisória de R$ 25 milhões.
O presidente da Mancha
Alvinegra, Wendel Cristiano
Freitas Moraes, disse que a
proposta de transformar o
Comercial em uma empresa é
válida, mas que é contra a
mudança do CNPJ e a forma
de acesso para a A-2.
Geovano Aparecido Francisco de Jesus, da Batalhão
Alvinegro, criticou possíveis
alterações no distintivo do
Comercial e duvida que os
torcedores darão apoio.
"Vieram para cá porque [o
time] tem estádio e torcida.
Se querem tocar futebol aqui,
que toquem, mas que não venham mudar nome, distintivo, nada disso."
Lacerda disse que todos os
símbolos do Comercial serão
preservados e que a insígnia
sofrerá uma pequena alteração de estilo. Ele disse não
acreditar que os torcedores
sumirão do Palma Travassos.
Texto Anterior: Franca: Obras para combater enchentes têm início e alteram trânsito Índice
|