Ribeirão Preto, Sexta-feira, 22 de Julho de 2011

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Conclusão de hospitais "patina" na região

Verbas atrasadas e licitações estão entre os problemas que travam unidades em Ribeirão, São Carlos e Serrana

Sem o segundo módulo de hospital, alunos de medicina da UFSCar têm de fazer internato em Diadema e Limeira

Edson Silva/Folhapress
Vista do segundo módulo do Hospital-Escola de São Carlos, cujas obras apresentam atraso que já é superior a um ano

ANA SOUSA
DE RIBEIRÃO PRETO

Atrasos nos repasses, investimentos considerados insuficientes e problemas em processos licitatórios travam a inauguração ou a ampliação do atendimento em três hospitais da região.
Estão nessa situação o Hospital-Escola de São Carlos, o Hospital Estadual de Serrana e o HC Criança, em Ribeirão Preto, que já consumiram investimentos de pelo menos R$ 74 milhões em obras e equipamentos.
Em São Carlos, a conclusão das obras do segundo módulo do Hospital-Escola está com um atraso de mais de um ano. O local deveria abrigar o programa de estágio supervisionado dos alunos do curso de medicina da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
Como segundo prédio não foi finalizado, os estudantes do quinto ano de medicina são obrigados a cumprir a fase de internato em hospitais estaduais de Diadema e de Bauru e nas Santas Casas de Limeira e de São Carlos.
"O atraso na obra do Hospital-Escola prejudica a implantação definitiva do curso de medicina em São Carlos", afirmou Humberto Sadanobu Hirakawa, coordenador do curso de medicina da universidade. Desde fevereiro, o primeiro módulo é utilizado para estudos da saúde da criança e clínica médica.
Concluído desde março de 2008, o Hospital de Serrana não entrou em funcionamento por falta de equipamentos e profissionais. O prédio, construído pela prefeitura com a iniciativa privada local, foi cedido oficialmente no ano seguinte ao Estado.
A expectativa é que a unidade atenda casos de média e alta complexidades de 26 cidades do Departamento Regional de Saúde de Ribeirão e ajude a desafogar o HC.
O HC Criança, previsto para ser inaugurado em abril, também deveria organizar o fluxo de atendimentos na unidade campus do HC. As obras, no entanto, estão paradas desde maio.
Verbas não liberadas e problemas em contratos são as alegações dos hospitais para o atraso nas obras.


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