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Crise mundial passa longe de salões e clínicas de estética em Ribeirão
DA FOLHA RIBEIRÃO
Com a proximidade das festas de fim de ano, donos e gerentes dos principais salões
de cabeleireiro e clínicas de
estéticas de Ribeirão Preto
dizem que a crise econômica
tem passando longe de seus
estabelecimentos. Segundo
seis empresários ouvidos pela
reportagem, já há um aumento de movimento, o que os leva a reforçar a equipe.
É o caso da New Face, rede
que mantém cinco grandes
salões na cidade. "O movimento só tem aumentado
desde julho. Estamos contratando mais manicures e cabeleireiras do que tínhamos no
ano passado", disse o gerente
Renato Abranches.
O cabeleireiro Daniel Nazzario, do salão DN&K, disse
que neste mês o movimento
cresceu 50%. "Este mês eu
cortei muito cabelo. O reflexo
da crise não chegou ainda para mim", afirma Nazzario.
Na Maria Cabeleireiros,
um dos principais salões de
alto padrão da cidade, o movimento continua aquecido.
"Por enquanto, não sentimos
nenhuma crise", disse a dona,
Maria Madalena Baldini.
Segundo a Janice Júlio, 46,
gerente do Platino, a rotina
do salão já se aproxima no
Natal: nesta semana, o movimentou cresceu 30% em relação ao início do mês.
Nas clínicas de estética
Embelleze e Fisioforma, referências na cidade, a procura
também não caiu. "O movimento está bom, até porque
vem chegando o verão. Acho
que a crise não chega aqui. Estamos bem otimistas", disse a
fisioterapeuta Luciana Sensini, da Fisioforma.
Alguns dos profissionais
que "põem a mão na massa"
disseram que o movimento
está menor do que o esperado, mas a demanda deve crescer em dezembro.
"Há 20 anos eu sou cabeleireira e nunca vi um novembro tão parado como esse. Eu
acho que o pessoal está segurando um pouco para ver o
que vai virar essa crise", disse
a cabeleireira Vânia Gomes,
40, do salão Abílio e Dê.
Para a manicure Vanessa
Damacena, do salão Daniel, a
queda de movimento será
compensada. "Acaba ficando
elas por elas. A gente descansou agora para trabalhar como loucas em dezembro."
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