Ribeirão Preto, Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009

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Aos 90, matriarca de escola é destaque em carro alegórico

DA ENVIADA A BATATAIS

Enquanto passistas suavam para atravessar sambando a passarela, Amélia Itelvina de Jesus acenava sentada confortavelmente do alto da caravela. Aos 90 anos, a matriarca dos fundadores da Unidos da Liberdade encenava no sambódromo o papel de Dona Maria 1ª, mãe de Dom João 6º.
Amélia não escondia a satisfação de brilhar em meio aos filhos. "Aqui está tudo a minha filharada, é muito bom estar no Carnaval." Sentada na sarjeta, a porta-bandeira Marília Thais Lopes, 18, recuperava-se do cansaço. "Estou com braço doendo, de segurar o pavilhão, mas valeu a pena."
Pela quinta vez na Riachuelo, a porta-bandeira Fernanda Mara Saltareli, 14, brilhava. "O desfile foi bom e todos participaram cantando o samba."
A estudante Graziela Anicésio Rosa, 22, madrinha de bateria da Acadêmicos do Samba, espera que a escola não se prejudique com a queda do enfeite de cabeça, bem em frente aos jurados. "Começou a cair logo no começo do desfile. Mas passamos na avenida com muita alegria, o público participou, espero que isso compense."


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