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Mortes geraram investigação por esforço demais
DA FOLHA RIBEIRÃO
O esforço de trabalho
nas lavouras de cana pode
ter sido causado a morte
de 22 trabalhadores rurais
ocorridas a partir de abril
de 2004 no Estado.
O levantamento começou pela Pastoral do Migrante de Guariba e ganhou força com a entrada
de mais órgãos na apuração, como Ministério do
Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e
uma ONG ligada à ONU.
Após quatro anos de investigação, o excesso de
trabalho não ficou caracterizado como causa das
mortes, mas o Ministério
Público do Trabalho conseguiu que fossem adotadas medidas para reduzir a
terceirização -dos "gatos"- e outros pontos tidos como problemáticos.
Entre as medidas estão a
colocação de tendas para
que trabalhadores façam
suas refeições, banheiros e
o fornecimento de água
aos boias-frias no campo.
Mas ainda há a necessidade de melhorias, na avaliação dos organismos que
monitoram as condições
de trabalho nas lavouras.
Hoje, a principal questão
envolvendo o corte de cana é o trabalho remunerado de acordo com a produção, ou seja, com a quantidade de cana cortada.
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