Ribeirão Preto, Quinta-feira, 23 de Dezembro de 2010

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Diminui o número de camelôs "forasteiros" no centro de Ribeirão

Quantidade de produtos recolhidos neste mês caiu de 2.000 para cerca de 500 peças

DE RIBEIRÃO PRETO

Com o Natal, o calçadão e as ruas da região central de Ribeirão Preto ficam lotadas de camelôs e ambulantes que vêm de outras cidades interessados no movimento.
Neste ano, porém, o Departamento de Fiscalização Geral de Ribeirão constatou redução no número de vendedores "forasteiros", vindos da região e até do Norte e Nordeste do país.
Segundo o chefe do órgão, Osvaldo Braga, os fiscais abordam por dia três desses ambulantes. Nesta mesma época do ano passado, eram cerca de dez por dia.
Se no Natal passado, nos 20 primeiros dias de dezembro, o departamento já havia recolhido cerca de 2.000 peças, neste ano foram 500.
A ameaça de ter o produto apreendido pelos fiscais, para Braga, explica a redução. "Os próprios ambulantes daqui ajudam a denunciar."
Os forasteiros flagrados por fiscais na primeira vez são convidados a sair do centro. Se forem vistos de novo, o material é recolhido.
Se o produto for óculos, relógios, CDs ou DVDs, produtos considerados ilegais, a ordem é de recolhimento imediato das mercadorias.
No início do mês, 55 camelôs foram cadastrados e autorizados a trabalhar no centro, incluindo o calçadão. A ideia inicial era que portassem crachá, mas foi trocada por uma carteira com foto.
A presença de camelôs no centro é proibida, mas a prefeitura resolveu ceder, por falta de um camelódromo. Como a Folha publicou, o prédio deveria ter ficado pronto neste ano, mas a reforma ainda nem começou.


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