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Outras 4 grandes empresas da região enfrentam processos de recuperação
DA FOLHA RIBEIRÃO
Além do Gimenes, outras
grandes empresas da região de
Ribeirão também passam por
processo de recuperação judicial. O caso mais recente é o da
Usina Albertina, que recorreu à
Justiça em novembro do ano
passado e apresentou dívidas
superiores a US$ 100 milhões
(o equivalente a R$ 234,7 milhões, ao câmbio de ontem).
Em Franca, duas grandes fábricas calçadistas também buscam a recuperação após enfrentarem problemas em seus
caixas: a Samello e a Agabê. Outro caso famoso é o da Cory, de
Ribeirão, que há cinco anos fez
o seu pedido de recuperação.
De acordo com o advogado
Renato César Cavalcante, especialista no assunto, a situação
atual da empresa de Ribeirão é
bem mais tranquila.
Depois de acordo com os credores, a empresa vem pagando
suas dívidas. "Conseguimos
cumprir todos os pagamentos
pontualmente e as obrigações
de nossa recuperação judicial",
afirmou o advogado, que participou do processo de recuperação da Cory.
De acordo com Cavalcante,
além de enfrentar as dívidas,
uma empresa que passa por recuperação judicial precisa superar outras dificuldades, como a falta de crédito.
"É obrigatório: em todo documento, a Cory é obrigada a
dizer que passa por recuperação judicial. Em Ribeirão, apenas um banco opera com a
Cory", disse. "Imagine num
momento de crise, o cenário fica ainda mais complicado."
A lei de recuperação judicial
foi criada em 2005. Segundo o
advogado, a Cory foi a primeira
empresa do país a migrar do
processo de concordata para
recuperação judicial.
"Após a assembleia com os
credores, conseguimos o prazo
de 15 anos para pagar todo o
passivo da Cory", afirmou Cavalcante.
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