Ribeirão Preto, Sábado, 24 de Janeiro de 2009

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Outras 4 grandes empresas da região enfrentam processos de recuperação

DA FOLHA RIBEIRÃO

Além do Gimenes, outras grandes empresas da região de Ribeirão também passam por processo de recuperação judicial. O caso mais recente é o da Usina Albertina, que recorreu à Justiça em novembro do ano passado e apresentou dívidas superiores a US$ 100 milhões (o equivalente a R$ 234,7 milhões, ao câmbio de ontem).
Em Franca, duas grandes fábricas calçadistas também buscam a recuperação após enfrentarem problemas em seus caixas: a Samello e a Agabê. Outro caso famoso é o da Cory, de Ribeirão, que há cinco anos fez o seu pedido de recuperação.
De acordo com o advogado Renato César Cavalcante, especialista no assunto, a situação atual da empresa de Ribeirão é bem mais tranquila.
Depois de acordo com os credores, a empresa vem pagando suas dívidas. "Conseguimos cumprir todos os pagamentos pontualmente e as obrigações de nossa recuperação judicial", afirmou o advogado, que participou do processo de recuperação da Cory.
De acordo com Cavalcante, além de enfrentar as dívidas, uma empresa que passa por recuperação judicial precisa superar outras dificuldades, como a falta de crédito.
"É obrigatório: em todo documento, a Cory é obrigada a dizer que passa por recuperação judicial. Em Ribeirão, apenas um banco opera com a Cory", disse. "Imagine num momento de crise, o cenário fica ainda mais complicado."
A lei de recuperação judicial foi criada em 2005. Segundo o advogado, a Cory foi a primeira empresa do país a migrar do processo de concordata para recuperação judicial.
"Após a assembleia com os credores, conseguimos o prazo de 15 anos para pagar todo o passivo da Cory", afirmou Cavalcante.


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