Ribeirão Preto, Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011 |
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Grandes obras da região emperram Importante para o transporte de cargas, contorno ferroviário de Araraquara deveria ter ficado pronto em 2008 Cidade da Energia, em São Carlos, receberia já a Agrishow no ano passado, mas trabalhos ainda não começaram
HÉLIA ARAUJO DE RIBEIRÃO PRETO Duas das obras mais caras da região de Ribeirão Preto, o contorno ferroviário de Araraquara e a Cidade da Energia, em São Carlos, estão com atraso de até dois anos em relação ao cronograma inicial. A previsão apontava que a obra de Araraquara, estimada em R$ 200 milhões, ficaria pronta em 2008, enquanto a de São Carlos receberia já a Agrishow de 2010 -que acabou ficando em Ribeirão. Entretanto, o contorno e a Cidade da Energia ainda estão em fase inicial e não têm mais prazos definidos para inaugurações. No caso do contorno ferroviário, a obra é importante para a retirada dos trilhos da área urbana da cidade e para o transporte de cargas. Iniciada em março de 2008, a obra visa a implantação de 8,5 quilômetros de linha férrea em dois trechos: um de Presidente Vargas a Campinas e outro de Colômbia a Araraquara. A obra de Araraquara -principal feita com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na região- abrange, ainda, a construção de três viadutos ferroviários e um rodoviário. O projeto também prevê a transferência do pátio de manobras e oficinas de trens para a região de Tutóia -bairro de Araraquara. Entretanto, nem mesmo a primeira fase da obra, que corresponde à construção do contorno, foi concluída. A terraplanagem, fase inicial da construção, ainda precisa ser feita em 25% da área. Já a segunda fase, o pátio de manobras com aproximadamente 30 quilômetros de trilhos, tem apenas 40% da terraplanagem concluída. Ainda não há previsão para o início da implantação das linhas férreas de manobra e das instalações prediais da oficina. BIOENERGIA Já as obras de construção da Cidade da Energia Limpa e Renovável está com um atraso de pelo menos seis meses em relação à última previsão -meados de 2010. A obra consiste na construção de uma complexo de exposições e eventos voltados as setor bioenergético. O projeto -também chamado de Cidade da Bioenergia- foi apresentado à Prefeitura de São Carlos pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) em 2008. No mesmo ano um convênio entre a administração e a Abimaq foi firmado, mas três anos se passaram e nem mesmo a primeira, das três etapas previstas, foi iniciada. A duplicação de sete quilômetros da rodovia Guilherme Scatena, que deve dar acesso ao complexo e custar cerca de R$ 21,5 milhões, ainda está em processo de licitação. Não há data prevista para o início da segunda etapa. Próximo Texto: PAC 2 deve chegar a seis municípios Índice | Comunicar Erros |
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