DA FOLHA RIBEIRÃO

A presença insuficiente de credores cancelou a assembleia que votaria o plano de recuperação judicial da usina Albertina, ontem, em Ribeirão. A decisão fica para a segunda convocação, na próxima quarta-feira, independentemente do quórum.
Para acontecer, a assembleia precisaria da maioria absoluta, em volume de dívida, de credores em cada uma das três categorias: financeiros, trabalhistas e quirografários (que não têm garantias reais). "É algo [o adiamento] que poderíamos prever. A mensagem que queremos passar é de otimismo", afirmou o diretor da usina, Fabiano Colussi, que garantiu a moagem a partir do dia 5 de junho.
O plano de pagamento, que ainda não foi finalizado, propõe pagar as dívidas trabalhistas em 12 parcelas, a partir do início da produção.
Aos fornecedores, que têm a receber aproximadamente R$ 10 milhões -do total de R$ 245 milhões em dívidas-, o pagamento seria feito em 24 parcelas. Resta ainda uma discussão se haverá incremento de correção monetária nos pagamentos.


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