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Boias-frias fazem greve em usina da Santelisa Vale
DA FOLHA RIBEIRÃO
Parte dos trabalhadores do
corte de cana da Usina Continental, do grupo Santelisa Vale,
em Colômbia, entraram em
greve na manhã de ontem. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barretos,
são cerca de 500 funcionários
parados. Por meio da assessoria, a empresa contesta o número e diz que são 260 grevistas do total de 1.400 efetivos.
O principal motivo para a paralisação, segundo o tesoureiro
do sindicato, Julio Gontijo de
Araújo, é a discussão pelo aumento no piso salarial-atualmente, de R$ 500,04.
Araújo diz que os trabalhadores não impuseram índices para o reajuste, mas a necessidade
de um aumento real no salário,
o que não acontece há três
anos. As negociações entre o
sindicato e a empresa começaram há 12 dias.
Segundo Araújo, algumas
reivindicações foram atendidas, como a melhora na gestão
das frentes de trabalho e a melhoria dos equipamentos de
proteção usados nos canaviais.
Por meio de sua assessoria, a
Santelisa disse que a empresa
está em fase de negociação com
os trabalhadores de suas cinco
unidades produtivas. Por isso,
não é possível adiantar as negociações só com um grupo de
funcionários, diz a empresa.
Uma reunião entre a Santelisa, sindicato e cortadores está
marcada para a próxima segunda, em Barretos. Hoje, uma assembleia entre os boias-frias
pode decidir a greve.
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