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MDS diz que lares miseráveis demoram para deixar programa
DE RIBEIRÃO PRETO
As famílias na pobreza
mais extrema, com renda
mensal de no máximo R$ 70
por membro da casa, têm
mais dificuldade para se desligar do programa, segundo a
própria secretária nacional
de Renda de Cidadania do
MDS, Lúcia Modesto.
"Sabemos que tem uma
parcela com um grau de pobreza mais estrutural que vai
demorar mais tempo para
sair do programa."
Além de aliviar a pobreza e
acompanhar a saúde e a educação das crianças, um dos
objetivos do programa é desenvolver as famílias. Desde
2009, segundo o MDS, 172
mil pessoas foram capacitadas em cursos nas áreas da
construção civil e turismo em
249 municípios.
Ainda de acordo com o
MDS, prefeituras recebem
apoio via IGD, índice para
gestão do programa, para
que criem cursos de capacitação aos beneficiários.
Segundo a secretária da
Assistência Social de Ribeirão, Maria Sodré, a prefeitura
tem cursos de qualificação,
mas poucos se inscrevem.
"Infelizmente tem família
que é dependente e que parece não ter interesse em progredir. Fica na dependência
do Bolsa, de fazer um "bico"
aqui e outro ali."
Além de um centro próprio, que forma 3.000 pessoas por ano, a prefeitura
tem convênios com órgãos
como o Senai, Sesi e Senac.
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