Ribeirão Preto, Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010

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Apesar de crise, cresce fluxo em rodovias

Estradas que são administradas por concessionárias receberam em torno de 157,8 mil veículos por dia ao longo de 2009

Alta, porém, ocorreu em um ritmo menor do que a média de Estado e país; há 1.150 km na região sob gestão de concessionárias

Márcia Ribeiro/Folha Imagem
Movimento de carros no pedágio perto de Sertãozinho na rod. Atílio Balbo, em trecho administrado pela concessionária Via Norte

LEANDRO MARTINS
DA FOLHA RIBEIRÃO

Cerca de 157,8 mil veículos passaram por dia nas rodovias administradas por concessionárias na região de Ribeirão em 2009, o que corresponde a uma média de 6.575 veículos por hora. Embora tenha havido um aumento de 1,41% em relação a 2008, a alta é inferior à ocorrida no Estado e no país.
O aumento no tráfego significou cerca de 90 carros a mais por hora. O volume médio de veículos registrado em 2008 foi de 155,6 mil por dia. Os dados foram fornecidos pelas concessionárias Autovias, Vianorte, Tebe e Triângulo do Sol. Nos casos de Autovias e Vianorte, os números são de janeiro a novembro, enquanto nas outras os dados são do ano todo.
Juntas, as quatro concessionárias administram uma malha viária de aproximadamente 1.150 quilômetros de estradas na região. O crescimento é visto como positivo pelas empresas, principalmente porque, por causa da crise que atingiu parte de 2009, havia a possibilidade de estagnação.
Entre as concessionárias da região, o maior aumento de fluxo em percentuais foi registrado pela Vianorte, cujo tráfego cresceu 2,87% na comparação com o ano anterior. A Vianorte administra 236 quilômetros de rodovias na região, incluindo parte da Anhanguera.
O coordenador de operações da Vianorte, Luciano Louzane, disse que o aumento no fluxo rodoviário já era esperado, mas que 2009 teve características diferentes na comparação com o ano anterior.
Segundo o coordenador, por causa da crise econômica, houve queda no fluxo de veículos no primeiro semestre do ano, mas o reaquecimento da economia garantiu o aumento no volume no segundo semestre.
Outra característica no fluxo, de acordo com Louzane, envolveu a safra da cana-de-açúcar. "Principalmente na praça [de pedágio] de Pitangueiras, onde há muito tráfego de caminhões de cana, houve queda no primeiro semestre, mas recuperação no segundo."
O início do ano em baixa também foi registrado na malha viária administrada pela Tebe -são 155 quilômetros em três rodovias. Segundo o superintendente de operações, Antônio Carlos Chinelato, o aumento do fluxo no segundo semestre também garantiu a alta no acumulado do ano.
A Tebe registrou 0,76% de crescimento no tráfego de veículos ante 2008. "Dentro do cenário da economia no ano passado, nós estamos satisfeitos com os números, que se mostraram acima do ano anterior", afirmou Chinelato.
Apesar da alta na região, a média é inferior à nacional e à estadual. Segundo a ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), o fluxo nas estradas concedidas do país cresceu 2,2% em 2009.
Os números específicos das rodovias concedidas no Estado mostram que o volume de tráfego cresceu 2,1% no ano passado, ante 2008.


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