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USP e UFSCar vão ensinar professores de Catanduva a ajudar vítimas de abuso
Silva Junior/Folha Imagem
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Alunos se servem na escola Nelson Musa, onde estudam 30 crianças que teriam sofrido abuso
ROBERTO MADUREIRA
DA FOLHA RIBEIRÃO
Professores especialistas
das faculdades de psicologia
da USP de Ribeirão Preto e
da UFSCar (Universidade
Federal de São Carlos) vão
treinar professores da rede
municipal de Catanduva a
identificar crianças vítimas
de violência e saber como lidar com elas.
Na cidade, é investigada a
atuação de uma rede de pedofilia que já teria vitimado
46 crianças pobres.
As duas faculdades são
credenciadas no programa
Escola que Protege, do MEC
(Ministério da Educação),
que fez a solicitação.
"Sabendo das dificuldades
na cidade, eles acionaram os
integrantes do projeto na região", disse Sérgio Kodato,
coordenador do Observatório da Violência e Práticas
Exemplares, da USP.
A professora Lúcia Williams, da UFSCar, participa
com mais outros três docentes de uma reunião, hoje, que
vai traçar os detalhes da ação
oferecida pelo MEC.
"É uma situação especial,
pois geralmente capacitamos os professores para
identificar a violência. Neste
caso, a violência já aconteceu
e vamos ensinar a lidar com
ela. Professor não pode investigar, não é polícia. Por isso, o caminho é a psicologia."
A escola Nelson de Macedo Musa, no Jardim Alpino,
é onde estudam pelo menos
30 das 46 crianças apontadas como vítimas. Lá será o
quartel-general de uma força-tarefa da prefeitura, que
deve dar assistência social,
de saúde e segurança às famílias. A ação foi cobrada pela CPI da Pedofilia durante
audiências na cidade.
Antes do caso em Catanduva, a USP já havia pleiteado verba do governo federal,
junto ao Escola que Protege.
Prisão
Ontem, o Gaeco de Rio
Preto pediu a prorrogação de
30 dias da prisão temporária
de William Melo de Souza,
19, acusado de ter aliciado e
abusado das crianças com o
tio, o borracheiro José Barra
Nova de Melo, 46.
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