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29% da região tem alto desenvolvimento
Pesquisa da Firjan mostra que 26 das 89 cidades obtiveram índice que mede emprego, saúde e educação maior que 0,8
Araraquara, com um índice de 0,9173 (nota que varia de 0 a 1), avançou do 12º lugar para o 4º no ranking das melhores cidades do país
LUCAS REIS
DA FOLHA RIBEIRÃO
Vinte e seis cidades da região
de Ribeirão Preto, ou 29,2%,
apresentaram alto grau de desenvolvimento no IFDM (Índice Firjan de Desenvolvimento
Municipal), nota que varia de 0
a 1 e que leva em consideração
resultados oficiais de 2006 em
três frentes: emprego e renda,
educação e saúde.
Em 2005, quando a Firjan
(Federação das Indústrias do
Rio) calculou o índice pela primeira vez, 22 municípios da região tinham com índice alto,
com nota entre 0,8 e 1 -quanto
mais próximo de 1, melhor.
Nenhuma cidade da região
teve índice considerado baixo
ou regular, segundo classificação da federação. Mais: Araraquara passou a ser a quarta melhor cidade de SP e do Brasil no
ranking. Em 2005, era a 12ª nas
duas classificações.
"Nossa atual perspectiva é
que vamos melhorar ainda
mais. Nossos investimentos
mostram isso. Além disso, São
Caetano, que ficou em primeiro
lugar no ranking, não tem mais
por onde crescer. Araraquara,
sim", disse o prefeito Marcelo
Barbieri (PMDB).
Para a Firjan, a região foi um
dos principais destaques da
pesquisa. "Comparando com
blocos de outros locais do país,
a região de Ribeirão teve, provavelmente, um dos melhores
desempenhos", disse Patrick
Carvalho, chefe da Divisão de
Estudos Econômicos da Firjan.
Para o economista Elton
Eustáquio Casagrande, professor do Departamento de Economia da Unesp de Araraquara,
o crescimento das vagas de empregos e das exportações da região central alavancou outros
setores da economia. "É tudo
que se poderia esperar de bom
para uma região: um dinamismo empresarial, principalmente vinculado ao comércio exterior. Mantendo essa tendência,
a educação e a saúde acabam
progredindo juntos."
No entanto, o índice de emprego e renda foi o grande responsável pelo avanço das dez
principais cidades da região.
Em nove dos dez maiores municípios houve recuo no índice
de educação. E cinco cidades tiveram queda na saúde. Ou seja,
o IFDM cresceu no índice geral
na maioria dos principais municípios, mas, basicamente,
graças aos bons resultados de
emprego e renda.
"Fizemos uma meta de, nos
próximos quatro anos, chegar à
15ª posição, não só na geração
de emprego, mas com investimentos maiores em saúde e
educação", disse Dárcy Vera.
E apesar do bom desempenho da região, 34 cidades tiveram queda entre 2005 e 2006.
Ou seja, das 89 cidades da região, 38,2% perderam qualidade em emprego e renda, saúde
ou educação.
Veja tabela completa
www.folha.com.br/0923620
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