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MEMÓRIA
Sem inspetores, diretor recebia os alunos no portão
DE RIBEIRÃO PRETO
No início do ano passado,
a carência de funcionários
temporários ou efetivos nas
funções de serventes, inspetores de alunos e merendeiras já tinha obrigado diretores e professores de ao
menos cinco escolas estaduais de Ribeirão a improvisar ou acumular cargos.
Em março, havia relatos
de escolas em que o diretor
recebia os alunos no portão,
por falta de inspetor, e até
de professores que serviam
o lanche e varriam o chão
das salas de aula.
Na época, a Secretaria de
Estado da Educação também negou a falta de funcionários na escolas da rede, mas informou que iria
terceirizar o pessoal da merenda e da limpeza.
Segundo a Apeoesp, a situação ocorria em escolas
como a Alfeu Domeneghetti, Rosângela Basile, Orestes Lopes de Camargo, Jarddim Progresso e Evaristo
Veiga. Na época, funcionários e pais confirmaram que
havia falta de servidores para essas funções.
Em abril deste ano, a escola Jardim Paiva 2 -tida
como modelo na inauguração, três meses antes- também estava sem inspetores.
A carência obrigou quatro
mães de alunos a trabalhar
como voluntárias.
Ontem, a reportagem não
conseguiu informações específicas sobre a situação
dessas escolas.
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