Ribeirão Preto, Quarta-feira, 25 de Agosto de 2010

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MEMÓRIA

Sem inspetores, diretor recebia os alunos no portão

DE RIBEIRÃO PRETO

No início do ano passado, a carência de funcionários temporários ou efetivos nas funções de serventes, inspetores de alunos e merendeiras já tinha obrigado diretores e professores de ao menos cinco escolas estaduais de Ribeirão a improvisar ou acumular cargos.
Em março, havia relatos de escolas em que o diretor recebia os alunos no portão, por falta de inspetor, e até de professores que serviam o lanche e varriam o chão das salas de aula.
Na época, a Secretaria de Estado da Educação também negou a falta de funcionários na escolas da rede, mas informou que iria terceirizar o pessoal da merenda e da limpeza.
Segundo a Apeoesp, a situação ocorria em escolas como a Alfeu Domeneghetti, Rosângela Basile, Orestes Lopes de Camargo, Jarddim Progresso e Evaristo Veiga. Na época, funcionários e pais confirmaram que havia falta de servidores para essas funções.
Em abril deste ano, a escola Jardim Paiva 2 -tida como modelo na inauguração, três meses antes- também estava sem inspetores. A carência obrigou quatro mães de alunos a trabalhar como voluntárias.
Ontem, a reportagem não conseguiu informações específicas sobre a situação dessas escolas.


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