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Plano para combater crianças vendendo em bar não sai do papel
DA FOLHA RIBEIRÃO
Enquanto assistentes sociais
e outros profissionais reunidos
ontem para discutir o trabalho
infantil concluíram que falta
articular ações, um projeto para combater a situação de
crianças vendendo produtos
nos bares de Ribeirão Preto não
saiu do papel justamente por
desarticulação.
O Sinhores, sindicato que
reúne 3.000 bares, restaurantes e similares em Ribeirão, alega que há dois anos foi iniciada
uma conversa com a prefeitura
para o projeto.
A ação seria para capacitar
garçons a impedir que crianças
abordassem clientes, além de
sensibilizar os donos para o
problema e usar cartazes em
pontos visíveis nos bares pedindo aos clientes que não
comprassem de menores.
Segundo a gerente do sindicato, Karina Issa Gomes, porém, a prefeitura avisou depois
que o projeto não teria continuidade. O sindicato afirma
que chegou a pagar R$ 3.000 a
uma agência para elaborar os
cartazes, mas o material não
chegou a ser confeccionado.
A coordenadora do Peti, Liana Palma, disse que era prevista
uma campanha, orçada em R$
45 mil. "Mas houve um veto pela administração da prefeitura." Ficou decidido, conta, fazer
a campanha em partes. Ela disse ainda que folhetos são entregues em bares e padarias.
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