Ribeirão Preto, Domingo, 25 de Outubro de 2009

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Prefeitura afirma que falta dinheiro para melhorias

Prioridade do governo é concluir benfeitorias já iniciadas, como no Maurilio Biagi

Administração também busca auxílio do Estado para obras no Parque Ecológico Rubem Cione, inaugurado em 2008

DA FOLHA RIBEIRÃO

O secretário do Meio Ambiente de Ribeirão Preto, Joaquim Rezende, afirmou que faltam recursos para que sejam feitos investimentos em todas as áreas reservadas para a implantação de parques públicos. Por isso, segundo Rezende, a prefeitura mantém um cronograma de prioridades.
De acordo com o secretário, o principal objetivo no momento é concluir o Parque Maurilio Biagi, cujas obras foram iniciadas no governo passado.
Outro espaço que está em fase final de obras é o Roberto de Mello Genaro, no Jardim Álvaro Couto. O local, construído em uma antiga pedreira, já conta com novo paisagismo, equipamentos de lazer e pistas para caminhada.
A prefeitura também busca recursos externos para o Parque Ecológico e Social Rubem Cione, que ocupa a área da antiga fazenda Baixadão. No final de 2008, o parque chegou a ser inaugurado pelo ex-prefeito Welson Gasparini (PSDB), mas somente com um portal de entrada e cercas.
O parque fica em um complexo habitacional formado pelos bairros Jardim Paiva, Jamil Seme Cury, Paulo Gomes Romeo e Nova Monte Alegre.
Na última quarta-feira, a prefeita Dárcy Vera (DEM) esteve na Secretaria de Estado da Habitação, onde apresentou projeto da implantação do parque, para posterior liberação de recursos para as obras.
O Estado vai liberar R$ 2 milhões, com contrapartida da prefeitura de R$ 560 mil. Depois de pronto, o Rubem Cione será o maior parque da cidade entre os já implantados, com 256,8 mil m2.
Enquanto isso não ocorre, o local continua servindo de moradia para cinco famílias que serão transferidas para casas populares. "Eu queria sair logo daqui, porque muita gente entra. Falaram que iam colocar um guarda na guarita, mas nunca colocaram", disse a dona de casa Maria José Oliveira de Souza, 57, que mora com outras três pessoas em uma das casas dentro da área do parque.
Rezende disse que também tem um "carinho especial" pelo Parque Ecológico Guarani e o parque previsto na antiga pedreira da USP, ambos em projeto. "São parques em mente, que precisamos voltar o olhar para eles, mas que exigem investimentos grandes e a prefeitura neste momento está em contenção de despesas."
Rezende disse que a manutenção dos já existentes pesa no Orçamento. Ele não revelou o total gasto, mas disse que o Tom Jobim e o Luís Carlos Raya dão despesas de R$ 20 mil a R$ 25 mil por mês, cada um.


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