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Prefeitura afirma que falta dinheiro para melhorias
Prioridade do governo é concluir benfeitorias já iniciadas, como no Maurilio Biagi
Administração também busca auxílio do Estado para obras no Parque Ecológico Rubem Cione, inaugurado em 2008
DA FOLHA RIBEIRÃO
O secretário do Meio Ambiente de Ribeirão Preto, Joaquim Rezende, afirmou que faltam recursos para que sejam
feitos investimentos em todas
as áreas reservadas para a implantação de parques públicos.
Por isso, segundo Rezende, a
prefeitura mantém um cronograma de prioridades.
De acordo com o secretário, o
principal objetivo no momento
é concluir o Parque Maurilio
Biagi, cujas obras foram iniciadas no governo passado.
Outro espaço que está em fase final de obras é o Roberto de
Mello Genaro, no Jardim Álvaro Couto. O local, construído
em uma antiga pedreira, já conta com novo paisagismo, equipamentos de lazer e pistas para
caminhada.
A prefeitura também busca
recursos externos para o Parque Ecológico e Social Rubem
Cione, que ocupa a área da antiga fazenda Baixadão. No final
de 2008, o parque chegou a ser
inaugurado pelo ex-prefeito
Welson Gasparini (PSDB), mas
somente com um portal de entrada e cercas.
O parque fica em um complexo habitacional formado pelos
bairros Jardim Paiva, Jamil Seme Cury, Paulo Gomes Romeo
e Nova Monte Alegre.
Na última quarta-feira, a prefeita Dárcy Vera (DEM) esteve
na Secretaria de Estado da Habitação, onde apresentou projeto da implantação do parque,
para posterior liberação de recursos para as obras.
O Estado vai liberar R$ 2 milhões, com contrapartida da
prefeitura de R$ 560 mil. Depois de pronto, o Rubem Cione
será o maior parque da cidade
entre os já implantados, com
256,8 mil m2.
Enquanto isso não ocorre, o
local continua servindo de moradia para cinco famílias que
serão transferidas para casas
populares. "Eu queria sair logo
daqui, porque muita gente entra. Falaram que iam colocar
um guarda na guarita, mas
nunca colocaram", disse a dona
de casa Maria José Oliveira de
Souza, 57, que mora com outras três pessoas em uma das
casas dentro da área do parque.
Rezende disse que também
tem um "carinho especial" pelo
Parque Ecológico Guarani e o
parque previsto na antiga pedreira da USP, ambos em projeto. "São parques em mente,
que precisamos voltar o olhar
para eles, mas que exigem investimentos grandes e a prefeitura neste momento está em
contenção de despesas."
Rezende disse que a manutenção dos já existentes pesa
no Orçamento. Ele não revelou
o total gasto, mas disse que o
Tom Jobim e o Luís Carlos Raya dão despesas de R$ 20 mil a
R$ 25 mil por mês, cada um.
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