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São Carlos pode retirar os túmulos de 800 famílias
Na 1ª etapa, prefeitura notificou 119 donos de jazigos nos dois cemitérios
As sepulturas foram abandonadas ou estão em situação irregular; prazo para se adequar vence no próximo dia 5
RODOLFO TIENGO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DE RIBEIRÃO PRETO
Cerca de 800 túmulos de
dois cemitérios estão na mira
da Prefeitura de São Carlos.
As sepulturas foram classificadas como abandonadas ou
em situação irregular, segundo o secretário de Serviços
Públicos, Nivaldo Sigoli.
Foram notificados, na primeira etapa, 119 proprietários de concessões, que correm o risco de perder o direito
de uso dessas áreas. A data-limite para que as famílias tomem providências é 5 de novembro. Por enquanto, apenas 13 se manifestaram.
Após o prazo, a prefeitura
vai reaver jazigos de famílias
que não responderem à convocação e os restos mortais
serão exumados e armazenados em ossário a ser inaugurado em duas semanas.
A ação, segundo Sigoli, visa aumentar a capacidade do
principal cemitério de São
Carlos, o Nossa Senhora do
Carmo, que praticamente
não tem para onde se expandir. Com 10 mil hectares e 100
mil corpos sepultados, o local tem "vida útil" estimada
de apenas mais três anos.
A prefeitura já estuda a
abertura de um novo cemitério em um espaço de 8 hectares -o dobro do tamanho do
outro cemitério, o Santo Antônio de Pádua. O local não
foi divulgado.
Cerca de 600 túmulos estão "em completo abandono", sem lápide ou ruindo,
segundo Sigoli. A prefeitura
convocou 29 donos a fazer reformas de adequação.
Já os 90 túmulos notificados por estarem irregulares,
de acordo com o secretário,
são, em sua maioria, de pessoas que obtiveram a concessão gratuita dos jazigos -válida por três anos-, mas não
foram localizadas depois
desse prazo. O restante é dos
que devem parcelas da taxa
de R$ 980, cobrada pelo município para concessão perpétua de um túmulo.
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