|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Homem vinga morte do filho após 13 anos
Comerciante é acusado de matar o presidiário que passava festas em casa
Crime ocorreu anteontem em um parquinho de São Carlos; mulher da vítima diz que ele voltaria para a penitenciária em janeiro
DA FOLHA RIBEIRÃO
O presidiário Nilton Batista
do Nascimento, 42, foi morto
na manhã de anteontem, na periferia de São Carlos. O acusado
de ser o autor do crime é o comerciante Aguinaldo de Souza
Lima, 62, que, segundo a polícia, afirmou ter vingado a morte de um filho que foi assassinado há aproximadamente 13
anos por Nascimento.
O crime ocorreu em um parque infantil localizado no bairro Cidade Aracy. Depois do crime, Lima se apresentou à polícia na cidade vizinha de Ibaté,
foi preso e levado a São Carlos.
Nascimento cumpria pena
na penitenciária de Guareí. A
mulher do presidiário, Sílvia
Ivone Ferreira Araújo, 34, confirmou que ele estava preso por
ter matado o filho de Lima.
Ela disse que o crime, ocorrido há 13 anos, foi motivado por
uma briga em um bar do bairro.
O presidiário havia deixado a
penitenciária na terça-feira para passar o fim de ano com a família, em São Carlos. A mulher
dele disse que, quando foi morto, Nascimento estava com um
dos seus dois filhos no parque
do Cidade Aracy.
"Eles estavam no parquinho
e, de repente, esse homem apareceu lá e deu um tiro nele",
afirmou. Ela contou que, segundo testemunhas, o marido
ainda tentou fugir, mas foi baleado novamente, não resistiu
aos ferimentos e morreu.
A mulher da vítima disse ainda que Nascimento voltaria para a penitenciária no dia 4 de janeiro. "Ele tinha passado o feriado de Finados com a gente e
tinha voltado agora para o Natal", afirmou.
De acordo com a Polícia Militar de São Carlos, a tese de vingança pela morte do filho foi
confirmada por Lima como a
motivação para o crime, depois
que ele se entregou.
A polícia não soube informar
os detalhes do crime ocorrido
há cerca de 13 anos, mas a mulher da vítima também disse
que já havia "ouvido falar" sobre o juramento de vingança
contra o marido.
A Folha não localizou familiares de Lima e nem saber se
ele já constituiu advogado.
Texto Anterior: Foco: Marcela, 5 anos, troca o abrigo pela casa de uma voluntária durante o Natal Próximo Texto: Após nova alta nas usinas, álcool deve voltar a subir nos postos Índice
|