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Comissão divulga análise de receita
da Folha Ribeirão
A comissão tripartite que estuda
os gastos com a folha de pagamento da prefeitura divulga hoje o
comprometimento da arrecadação do município com as despesas
com os servidores.
Baseadas no estudo, serão formuladas as propostas para contenção de despesas e o enquadramento da prefeitura à Lei Camata, que
estabeleceu o limite de 60% para os
gastos com a folha de pagamento.
A comissão é formada por técnicos da Câmara, Sindicato dos Servidores e da prefeitura. O levantamento de dados começou a ser feita na quinta-feira.
A previsão inicial era que o resultado do estudo estivesse pronto na
última sexta-feira.
A comissão para levantar o gasto
real da prefeitura foi formada depois que o sindicato questionou a
existência de dois balancetes com a
demonstração das receitas e gastos
do ano passado.
Um deles foi publicado no "Diário Oficial" na segunda quinzena
de todos os meses e o outro foi distribuído pelo prefeito Luiz Roberto Jábali (PSDB) ao sindicato na
primeira reunião marcada para a
discussão do corte de gastos.
O segundo documento, que tem
como fonte a Secretaria da Fazenda de Ribeirão, apresenta dados
diferentes sobre a receita.
Em janeiro, por exemplo, o balancete do "Diário Oficial" registra
uma arrecadação de R$ 27,6 milhões, sendo que no segundo documento a arrecadação foi de R$
24,9 milhões.
Nos meses seguintes, a diferença
entre um demonstrativo e outro é
de cerca de R$ 3 milhões.
Para o secretário-geral do sindicato, Camilo Brás Borsoni, os dados alterados aumentam os gastos
com o funcionalismo.
Em um dos balancetes, até novembro a folha de pagamento representou 65% da arrecadação enquanto no distribuído pela prefeitura as despesas passam de 80%.
A diferença entre os balancetes
começou a ser discutida desde a
semana passada, mas a prefeitura
não se manifestou sobre o assunto.
O prefeito descartou demissões,
mas disse que cortará benefícios.
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