Ribeirão Preto, Quinta-feira, 26 de Março de 2009

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Projeto limita espera em fila de mercado

Câmara de Araraquara aprova proposta que fixa em meia hora espera máxima em dias movimentados

JULIANA COISSI
DA FOLHA RIBEIRÃO

A Câmara de Araraquara aprovou anteontem projeto de lei que fixa em meia hora o tempo máximo de espera na fila do caixa de supermercados.
A proposta precisa ser sancionada pelo prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). Se isso acontecer, entra em vigor em três meses. A matéria limita a espera em 20 minutos em dias normais e, em períodos movimentados, como os dias de pagamento, a fila não pode durar mais de 30 minutos.
A proposta deve atingir principalmente os maiores supermercados, como o Extra, segundo o vereador João Farias (PRB), autor do projeto.
"Recebi reclamação de pessoas no Extra que esperaram uma hora na fila. Já fiquei uma hora e vinte minutos na fila para comprar dois pacotes de bolacha", disse Farias.
A assessoria de imprensa do Extra disse, em nota, que o problema na unidade foi "pontual e prontamente resolvido".
Os clientes gostaram da lei. A construtora Cecília Feloni, 45, diz que deixou de ir ao Extra e escolheu um supermercado menor por cansar de esperar. "Cheguei a ficar mais de meia hora na fila. É horrível, porque estou sempre com pressa."

Bares
Na sessão, os vereadores também decidiram revogar a lei que regulamentava o uso de mesas e cadeiras nas calçadas por bares e restaurantes.
Um novo texto que limita o uso da calçada deve ser criado em 15 dias. Ele irá sugerir, por exemplo, que a área livre para o pedestre seja de 1,20 m, e não 90 cm, como como estava previsto na lei anterior.
Enquanto não surge uma nova lei, os bares irão usar as calçadas, disse o Sinhores (Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares). "Os bares não deveriam colocar as mesas [nas calçadas], mas aconselhei que, se for com cautela, não há problemas", disse o presidente do sindicato, José Carlos Cardozo. Cerca de 40 bares usam as calçadas para colocar mesas.
A Câmara revogou ainda a lei que obrigava templos a obter alvará de funcionamento. Vinte dias antes, a mesma Câmara havia aprovado o projeto que implantava a obrigatoriedade do alvará, após o acidente na sede da igreja Renascer, em São Paulo, que matou nove.


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