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Médico discute com paciente em UBDS
Caso ocorreu ontem, no primeiro dia após o fim da greve dos servidores municipais de Ribeirão Preto
DA FOLHA RIBEIRÃO
No primeiro dia após o fim da
greve dos servidores municipais de Ribeirão, encerrada na
noite de anteontem, um médico discutiu com um paciente na
UBDS (Unidade Básica Distrital de Saúde) Central -o doente chamou a PM.
O jardineiro Ademilson
Amor Divino Santos, 45, procurou a unidade de saúde queixando-se de dores no pescoço e
nas costas. Ele disse que o médico foi grosseiro com ele e assinou apenas uma declaração
comprovando sua ida à UBDS,
em vez de um atestado médico
que o dispensaria do trabalho.
Segundo Santos e mais três
testemunhas ouvidas pela Folha, o médico o chamou de vagabundo. "Eu me senti humilhado e constrangido", disse.
Santos e a mulher, Givanilda
Lacerda Silva Santos, reclamaram do médico na gerência da
UBDS e prometeram registrar
boletim de ocorrência.
A gerente da unidade, Maria
de Lourdes Vilela de Faria, não
estava no local na hora da briga.
Procurada pela Folha à tarde,
ela disse que conversou com o
médico e que ele se comprometeu a não agir mais dessa forma. "Ele disse que perdeu a cabeça. Isso [de o paciente pedir
atestado médico] acontece todos os dias. O médico não é
obrigado a dar atestado e os pacientes ficam bravos", disse.
Apesar do episódio, a movimentação na UBDS Central,
que chega a 800 atendimentos
por dia, estava ontem bem
abaixo do normal. Segundo
uma enfermeira, os pacientes
estavam indo ao posto "no chute", porque não sabiam que a
greve havia acabado.
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