|
Próximo Texto | Índice
Gerente da Caixa é morto com nove tiros
Bancário foi assassinado quando chegava com cunhado ao trabalho, na agência da av. Mogiana, em Ribeirão
Polícia afastou hipótese de latrocínio porque o criminoso só atirou no gerente, virou as costas e fugiu sem levar nada
Silva Junior/ Folhapress
|
|
Policiais, curiosos e bancários se concentram em frente à agência da Caixa, na avenida Mogiana, após o assassinato
ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO
LUIZA PELLICANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO
Adilson Rodrigues, 40, gerente da CEF (Caixa Econômica Federal) da avenida
Mogiana, foi assassinado na
manhã de ontem em Ribeirão
Preto com nove tiros, quando
chegava ao trabalho.
O crime ocorreu num estacionamento particular ao lado da agência, na zona norte
da cidade. Três dos tiros acertaram o peito do gerente. A
polícia descartou a hipótese
de assalto com morte após
ver a cena do crime e ouvir as
primeiras testemunhas.
Rodrigues e o cunhado
-nome não foi revelado-,
que também trabalha na Caixa e estava hospedado na casa da vítima, foram abordados após deixar o carro.
A vítima, segundo a polícia, chegou a dizer a seguinte
frase: "O que que é isso, cara?" Na sequência, tentou
correr de volta para o carro. O
assassino disparou 11 vezes
com uma pistola 380.
O cunhado de Rodrigues
não foi atingido -nem o caixa do estacionamento.
Antes de matar, o homem
esperou duas horas em barraca de garapa.
Segundo o delegado do 2º
Distrito Policial, Haroldo
Chaud, a princípio, a polícia
trabalhava com a possibilidade de latrocínio, pelo fato
de a vitima ser gerente de
banco e pelo local do crime.
Mas essa hipótese foi afastada. "Ele ignorou todas as
outras pessoas em volta e depois dos disparos virou as
costas e foi embora", disse.
O estacionamento tem três
câmeras, mas elas não estavam funcionando. A polícia,
no entanto, teve acesso às
imagens da câmera de uma
empresa instalada na avenida, que mostram o rapaz na
barraca de suco, na calçada
do outro lado da avenida.
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) responsável pelo caso,
Leandro Árabe, disse que o
motivo do crime ainda é desconhecido e que as diversas
versões que circularam ontem são apenas boatos.
Em nota, a assessoria de
imprensa da Caixa disse somente que não fornece informações sobre "eventos criminosos" que estejam ligados ao banco.
Próximo Texto: Assassino esperou sentado duas horas, tomando caldo de cana Índice
|