Ribeirão Preto, Domingo, 26 de Julho de 2009

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Região tem 6 cidades entre as melhores para se desenvolver

Ranking nacional de desenvolvimento de carreiras coloca Ribeirão em 17º lugar, São Carlos em 43º e Araraquara em 57º

Pesam a favor da região as altas taxas de matrículas em universidades, a renda da população e o número de profissionais de saúde

JEAN DE SOUZA
DA FOLHA RIBEIRÃO

Localizadas no interior de São Paulo, uma das regiões mais ricas do país, as maiores cidades da região de Ribeirão subiram no ranking nacional dos melhores locais para o desenvolvimento da carreira, segundo mostra estudo da FGV (Fundação Getulio Vargas).
Ribeirão passou da 19ª posição, no ano passado, para a 17ª em 2009. Já São Carlos foi da 50ª para a 43ª colocação, enquanto Araraquara subiu dez posições, da 67ª para a 57ª. As três, porém, já alcançaram resultados melhores antes.
Já Sertãozinho alcançou neste ano sua melhor posição no levantamento da FGV, passando do 78º para a 67º lugar. Pela primeira vez no ranking, Franca ficou na 100ª posição.
Para a elaboração do ranking, são considerados indicadores de saúde, educação e vigor econômico das cidades. Pesam a favor dos municípios índices como altas taxas de matrículas em universidades, de renda da população e de número de profissionais de saúde.
Essas cidades, segundo o pesquisador da FGV Roberto Pascarella Justa, são consideradas polos regionais de desenvolvimento, e se aproveitam de um movimento de "interiorização da economia".
Para o consultor de recursos humanos da Corporate RH, Ruxdi Saleh, o que mais atrai profissionais para essas cidades é a oportunidade de aliar qualidade de vida a crescimento profissional, sem precisar se deslocar para as grandes metrópoles.
Foi a escolha de Francisco Denani, 41, ex-executivo da multinacional Kimberly-Clark que veio para Ribeirão há quatro anos, a serviço, e resolveu se instalar na cidade para construir uma nova carreira.
"O único arrependimento é não ter vindo antes", disse.
Além da infraestrutura de saúde, educação e lazer, ele destaca a prosperidade da região como um dos atrativos que o levaram a trocar as oportunidades da capital paulista pela chance de ascender profissionalmente, e com mais tranquilidade, no interior.


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