Ribeirão Preto, Terça-feira, 26 de Outubro de 2010

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4 cidades estudam formas de arrecadar mais IPTU

Ribeirão, Franca, Araraquara e Barretos tentam elevar tributo com imóveis

Opções das prefeituras são atualizar cadastro com novo mapeamento e reavaliar valor venal das propriedades

ARARIPE CASTILHO
DE RIBEIRÃO PRETO

Não é só Ribeirão que planeja revisar a planta genérica de valores do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano). Para incrementar a receita, Franca, Araraquara e Barretos também estudam formas de alavancar tributos vinculadas a imóveis.
A gestão de Marcelo Barbieri (PMDB), de Araraquara, deve reavaliar o valor venal das propriedades, mas, para não aumentar o IPTU, pretende reduzir as alíquotas do imposto. Com a revisão, a ideia é ampliar a arrecadação com outro tributo, o ITBI (Imposto sobre Transferência de Bens Imóveis).
Já em Franca, a gestão Sidnei Rocha (PSDB) estuda contratar um mapeamento georreferenciado para atualizar o cadastro de imóveis.
Segundo o secretário das Finanças de Franca, Sebastião Manoel Ananias, com o passar dos anos, os donos fazem ampliações "fora da planta" em suas casas.
"Isso é uma prática comum, mas tem de ser combatida porque não deixa de ser um tipo de sonegação", disse. Franca arrecada com IPTU cerca de R$ 50 milhões. A atualização cadastral poderá, segundo Ananias, elevar em até 30% esse valor.
Barretos, que já fez o geoprocessamento dos cerca de 44 mil imóveis, prepara a revisão da planta de valores. Com arrecadação de próxima de R$ 17 milhões com IPTU, o município espera ampliar o valor em pelo menos 10%.
"Quando fizemos o mapeamento [em 2006], já havia construções em muitos terrenos. Isso ajudou a incrementar um pouco a arrecadação", disse o secretário de Administração e Finanças de Barretos, Robson Moreira.
Ele afirmou que a revisão incluirá imóveis rurais e deve começar a valer em 2012.
Sertãozinho fez o mesmo mapeamento georreferenciado em 2009 e espera fechar este ano com acréscimo de até 20% nas receitas com o IPTU, que totalizam R$ 12 milhões por ano, segundo o secretário da Fazenda, Leonídeo Oliveira Junior.


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