Ribeirão Preto, Segunda-feira, 27 de Julho de 2009 |
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Painel Regional ELIANE SILVA painelregional@uol.com.br Fechando o cerco
A Divisão de Fiscalização da Prefeitura de Ribeirão
Preto vai usar rádios para se comunicar com a Polícia
Militar e com a Guarda Civil Municipal. Saiu no "Diário Oficial" do Município da última sexta-feira o nome
da empresa que vai fornecer os equipamentos à prefeitura. A justificativa para a aquisição dos rádios, que
custarão R$ 11,3 mil, é que fiscais fazem muitas operações em conjunto com a Guarda e com a PM. A fiscalização de camelôs no calçadão foi pivô de
polêmica no
fim do ano passado, quando o ex-prefeito Welson
Gasparini (PSDB) fechou o cerco aos ambulantes a
pedido da ACI-RP (Associação Comercial e Industrial
de Ribeirão Preto). Audiência. A Câmara de Barretos marcou para dia 5 de agosto uma audiência para debater o projeto da prefeitura que pretende criar uma agência reguladora para os serviços públicos da cidade. Privatização? A proposta provocou polêmica no Legislativo por causa de um trecho em que é mencionada a possibilidade de concessão do serviço de captação de água para empresas privadas. Brecha. A oposição enxergou no parágrafo uma brecha para poderem privatizar o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Deserta. A Prefeitura de Ribeirão Preto reabriu a licitação para a compra e a instalação de um elevador na Secretaria da Saúde, com capacidade para 4.000 quilos. A licitação foi considerada deserta por falta de interessados, de acordo com o "Diário Oficial" do Município da última sexta-feira. Promessa. Pela terceira vez neste ano, o superintendente da Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A), William Latuf, diz que vai alterar o sistema de informática que processa as multas de trânsito na cidade. Promessa 2. A declaração foi feita por Latuf anteontem, depois que um estagiário da empresa foi preso por oferecer anulação de multas a pessoas autuadas. As outras duas alterações no sistema também foram feitas após escândalos na empresa. Promessa 3. Para justificar a primeira alteração, Latuf disse que havia descoberto que, na gestão passada, era possível apagar multas do sistema sem deixar nenhum rastro. A segunda mudança ocorreu neste mês, depois que a Folha revelou que carros oficiais foram flagrados acima da velocidade na cidade, mas os donos dos veículos não receberam as multas. Com JEAN DE SOUZA, ROBERTO MADUREIRA e GEORGE ARAVANIS
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